Depois de mais teimosia que me levou a contrair mais uma lesão, que à partida parecia coisa para um dois meses, eis que desde Abril que ando a meio gás, enquanto curava a entorse tibiotársica, a melhor noticia foi o aparecimento de uma dor que vais e vem no tendão de Aquiles que foi operado em Julho de 2008.
Resultado uma dor que vai e vem, e que ainda vamos ver o que dá.
Depois de iniciar a fisioterapia e sem qualquer dor ainda fiz dois empenos bem porreiros, um Barreiro- Pombalinho (minha terra natal) pelos caminhos de Fátima, e uma volta combinada entre o amigo e colega de trabalho e do pedal José Patão com a malta também amiga e colegas de profissão (alguns) da Zona 55 Bike Team, na Arrábida, evento ao qual eu me colei, cuja reportagem está para ser feito com direito a dois vídeos pelo menos, o meu e o da Zona 55.
Depois disso btt, tem sido pouco, corridas zero, tenho feito umas voltas domésticas, digamos assim, com a deslocação de casa para o trabalho, pouco mais, e lá se foi a forma.
Nessa perspectiva num dia lembrei-me de dar uma vista de olhos aqui bem perto da minha casa e fui até à antiga CUF (em 31 de Maio 2015), hoje Quimiparque, e registei alguns momentos do que resta.
Por coincidência andava nesse dia um avião que segundo a noticia seriam alguns pilotos comerciais a treinar, na pista da Base Aérea do Montijo.
Com o devido respeito por quem conhece muito melhor a história, e tudo o mais, fica um breve trecho da mesma, retirado da net, que é de certeza muito sucinta.
Quanto ao que resta, esperemos que um dia que desejo seja breve toda esta zona seja requalificada, porque é um crime ter um lugar com uma vista incrível deitado fora tantos anos a fio depois do encerramento da maioria das industrias ali residentes.
A origem do Grupo CUF remonta a 1865,
data em que lhe foi concedido o alvará de licenciamento para a
produção de sabões, produção de estearina (velas de estearina) e óleos
vegetais. A CUF realiza elevados investimentos na indústria dos adubos.
Na década de trinta, a CUF tem fábricas
em Lisboa, Barreiro, Alferrarede, Soure, Canas de Senhorim e Mirandela e
emprega, então, 16 mil pessoas. As fábricas do Barreiro iniciaram a sua
produção em 1908, com uma unidade de extracção de azoto. Algumas datas importantes
na longa história desta empresa no decorrer dos anos da década de 1940 a 1960
incluem:
·
1948, fundação da U.F.A (União Fabril do Azoto).
·
1949, inauguração da colónia de férias da C.U.F, em Almoçageme, concelho de
Sintra.
·
1965, fábricas de sulfato de sódio Zinebe no Lavradio, Barreiro.
A Companhia União Fabril tornou-se então
num gigantesco conglomerado empresarial, com forte presença na indústria
ligeira e pesada, banca e seguros, bem como noutros serviços, de tal modo
diversificado que era comparável aos tradicionais zaibatsu e chaebol japoneses
e coreanos. Detinha ainda um clube desportivo, o Grupo Desportivo da CUF,
que competia nas principais divisões nacionais, incluindo o mais alto patamar
do futebol português, e levava o nome da empresa a todo o país.
Após a sua nacionalização por ordem dos
governos que se seguiram à revolução do 25 de Abril de 1974, a CUF ficou
desmembrada e enfraquecida. Muitos profissionais especializados, equipas de
gestão e outros quadros superiores viram-se obrigados a abandonar o país,
incluindo elementos da família fundadora da empresa.
Após um longo processo, elementos da
família Mello conseguiram reerguer o grupo, que apesar de ter um peso
considerável na economia portuguesa actual, está longe da grandiosidade do
passado. Actualmente a CUF é uma holding pertencente ao Grupo José de
Mello e detém participações em várias empresas do sector químico, detendo
também uma posição de 3% no capital do Banco Comercial Português (BCP),
o maior grupo financeiro privado português.