terça-feira, 10 de junho de 2014

SERRA DE AIRE - ALVADOS E FÓRNEA - 08ABR14

Depois do desafio Barreiro- Fátima, havia um percurso que seria mais um desafio de outra espécie, com muita pedra, subidas a pique, calor que chegue, a ponto de nadar um bom bocado em busca de água, o que não estava de todo nas previsões.
Saí de Mira D`Aire, cruzei a nacional e subi em direcção ao Covão da Carvalha, Casal Duro, Pia do Urso onde está uma pequena aldeia decorada a xisto, junto ao Centro de BTT Pia do Urso, passei em Demó Nova na tentativa de arranjar mais umas pilhas para o GPS porque as que levei duraram menos do que pensava e o percurso estava a demorar mais do que imaginei ao inicio.
Por ali, infelizmente as povoações estão reduzidas quase a nada e a um ou dois cafés de aldeia que não têm muita oferta, reflecte-se o esquecimento do interior, é pena, na minha opinião este Centro de BTT se fosse devidamente dinamizado as zonas envolventes ganhariam com isso, como noutras partes da Europa.
Dali passei por Boceiros, Barrenta, Alcaria, Castanhal, Zambujal de Alcaria, e dali a subida descomunal em pedra ladeando a Fórnea, já debaixo de um calor apertado.
Uma vez lá em cima foi então possível desfrutar da vista magnifica, que compensa o esforço despendido, percorri os Alvados, por um single ligeiramente abaixo da crista, um verdadeiro teste ás minhas vertigens, mas que correu bem.
Dali desci e voltei a subir sedento de água descobri o Centrode Educação Ambiental da Serra d`Aire e Candeeiros onde simpaticamente ame atestarm o cantil do liquido precisoso, e rumei ao Alto dos Alvados, e dali regressei a MIra d`Aire.
Foram uns 50 kms durinhos feitos em 6 horas e cinco minutos, com uma conclusão óbvia, devia ter-me precavido melhor em relação ao abastecimento e com companhia talvez a coisa tivesse custado menos fisicamente, no entanto fica a experiência e as paisagens fabulosas.

















A FÓRNEA

ainda há ribeiros destes sem qualquer poluição






a meia caminho da subida à Fórnea
lá por cima estes muros são característica dominante das paisagens

lá em baixo Igreja Nossa Senhora do Carmo em Chão de Pias
Fórnea cá do alto





e o tal single track, que fiz sempre inclinado 
para dentro não fosse o diabo tecê-las


o xadrez verde visto daqui dá-nos uma dimensão sobrenatural







no vale dos Alvados




domingo, 11 de maio de 2014

BARREIRO - FÁTIMA 05 E 06 DE ABRIL 2014

Bom  ao fim de um mês e depois de muito pesquisar e arranjar as fotos do mais variados participantes no evento organizado pelo A.C. Fidalbyke do Lavradio, para o qual eu fui convidado pelo meu colega Contreiras, a quem desde já envio os meus sinceros agradecimentos e ao qual respondi com muito treino para de alguma forma estar o mais preparado possível.
O evento conta já com várias edições sendo que a organização esteve excelente, foram 42 bttistas corajosos ao longo de mais de 150 km´s, algumas partes por estrada tinha que ser mas a maior parte por terra e neste domínio os caminhos são espectaculares, com especial destaque para a zona depois de Santarém e para lá de Alcanena quando começamos a apanhar a zona do PNSAC, onde o empeno se acentua com grande rapidez.
O inicio deu-se na manhã de sábado com paragem para almoçar em Muge, na casa das bifanas daqui seguimos caminho e a dormida perto de Alcanena, Na manhã de domingo continuamos pelas 08h30 com a serra no horizonte e o nevoeiro matinal bastante acentuado lá em cima.
O tempo ajudou bastante uma vez a chuva tinha caído em abundância até à data do evento, enlameando bastante os terrenos na zona dos arrozais antes de Muge, o que fez com que a malta fizesse ali um aquecimento bem forte, mas durante todo o percurso nunca choveu e a temperatura esteve sempre agradável, facilitando sobremaneira a nossa viagem.
Esta aventura correu bastante bem e é sem estimulante chegar ao fim e estar bem como se de uma simples volta à Serra se tratasse.
É uma oportunidade a não perder.


o frontal do evento
o inicio no A.C. Fidalbyke




















Herdade dos Pancas






a primeira paragem para abastecimento 


o acesso aos valadões das divisórias dos arrozais foi o inicio do lamaçal






















a segunda paragem à saída de Benavente

belos exemplares ao chegar a Muge 
depois do parque de campismo do Escaroupim


na casa das Bifanas em Muge a merecida bifana
 e uma jola para hidratar mais uma sopa deram asas para mais uns kms


belo stand, mas com lama a mais
o briefing para a partida depois do almoço
ponte Rainha Dona Amélia
de Muge para Valada


a chegar perto da zona da ponte Salgueiro Maia em Santarém o amigo Baleizão mergulhou sem as barbatanas
por debaixo da ponte Salgueiro Maia, 
a tomar balanço para a primeira subida digna desse nome


em Santarém no Jardim junto á antiga
 escola pratica de cavalaria
em casa












a seguir ao Arneiro da Milheiriças mais lama

que até teve que ser tirada à mão




retirar peso ás bikes




                                   Olhos de Água- Nascentes do Alviela



o nosso local de pernoita
a indispensável lavagem das bikes

o belo repasto para repor os níveis que amanhã vem mais carga





domingo de manhã, toca a por as máquinas a jeito e força nas " canetas"

os estreantes
a serra espera por nós




descida para Minde - Alta velocidade
Polje de Minde






com as éolicas à vista Fátima era já ali - diziam os mais "batidos"
íamos chegando a esta marcação e mais uma foto,
os restantes vinham já aí
o último ponto de paragem antes de Fátima

um sítio porreiro para uma boa jantarada

a última antes da etapa final
                                      

a nossa chegada a emoção toma conta da maioria
é uma sensação estranha mas muito boa

a imagem que fica para a posteridade



Perfil de altitude (altimetria)

Diferenças de Altitudes
446 metre (Altitude desde -3 metre para 443 metre) 
Subida acumulada 1.716 metre
Descida acumulada 1.377 metre