No dia 09 de Abril eu e aqui os rapazes decidimos ir dar um giro, por eu estar ainda a recuperar, tentamos dar uma volta mais ou menos plana, tendo passado pelo Bouquilobo, Riachos, Entroncamento em direcção à Cardiga regressando de seguida à nossa grande terra ,Pombalinho, deu para fazer uns quilómetros arejar as bikes e passear um pouco, nas calmas. Aqui ficam alguns registos. Afinal a água é automática ou não, onde é que é o botão?
do que é que eles se estão a rir?
Lá ao fundo aquela que se diz ser a cidade dos fenómenos
No caminho da Cardiga
os meus companheiros da roda
o caminho de acesso à quinta que antigamente era uma estrada cinco estrelas hoje dá pena ver, fica o bonito arvoredo
Bom este fim de semana foi um pouco diferente. Junto da praia, dizem os entendidos que caminhar na areia ajuda a recuperação, pelo que se juntou o útil ao agradável, e lá fomos nós até ao Baleal. A água como de costume fresquinha, bem pelo menos deu para umas caminhadas longas pela praia, bastantes agradáveis por sinal, retempera-se o espírito, fortalece-se o tendão, enfim assim à primeira vista só benefícios... Uma saltada ao Cabo Carvoeiro, sempre atento aos possíveis trilhos e caminhos, avistei por lá alguns, segundo me pareceram bastante interessantes, uma zona a explorar, com o mar e muitos moinhos sempre como pano de fundo, é capaz de ser um dos locais a "visitar" nas nossas máquinas sempre galopantes desejosas destes ambientes. Percebi também, que por ali, um pouco à semelhança doutros cantos deste pais há muitos adeptos da modalidade, bom sinal, porventura. Bem haja para todos os desportistas. Aqui fica o registo.
Estando eu a recuperar ainda da lesão do tendão, sim, porque um destes dias pensei em dar uma corrida muito devagarinho, mas arranjei uma inflamação que me custou para já um atraso, na recuperação que de mês e meio, voltei à estaca zero, pelo que decidi ir participar numa brincadeira no domingo dia 08 Mar09, na Azinhaga, o 1º Passeio Azibike, ao qual eu me dedicarei num próximo post, e nada melhor do que um ligeiro aquecimento para ver como estavam as pernitas. No sábado eu e o meu amigo David, decidimos ir dar uma volta que se ficou pelos 26 ou 27 Km, com umas quantas subiditas, nada de especial, mas que já deu para ver que a minha forma está bem em baixo. Bom mas lá fomos para uns caminhos mais acima da do Bouquilobo, que nem sabemos lá muito bem, onde e fomos sair junto ao "Bandolim", donde acertamos agulhas e nos orientámos, então rumo ao Pombalinho, já com alguns problemas técnicos, mas sempre a pedalar. Aqui fica o registo.
Ele diz que aquilo é água!?
Parece um monumento aos incendios.
agora uma perspectiva diferente...
começamos então a dar à pernita, subidas...
mais uma foto, pois pois,
vamos mas é descansar um bocadinho
sorridente, só cá em baixo...
lá está ela, uma subidita, da tanga, mas dura, olha a luz ao fundo do túnel
eu não disse que ela era tramada! companheiro para a próxima trocámos. Ah, é que quem não leva máquina não apanha os outros com a bike na mão.
É uma pequena aldeia em pleno Ribatejo, está infelizmente a ficar muito despovoada, aproveito para fazer "mea culpa", porque tendo crescido ali, e um dia também saído como muitos outros, pouco fiz antes de partir e praticamente nada faço hoje em dia pelo sitio em que cresci e aprendi a ser aquilo que hoje me tornei. É com grande nostalgia que vejo algumas fotografias e outras publicações neste blog, tenho aprendido muita coisa que nem sequer imaginava. Com o desejo de um dia, espero que não tarde demais, poder inverter a situação, aqui fica a minha pequena mas significativa homenagem a esta terra, ao Pombalinho e aos Pombalinhenses. Os meus parabéns ao autor do blog " O Pombalinho", sitio onde tem desenterrado muitas curisidades e acima de tudo muita história daquele pedaço de chão e dos seus habitantes, com a sua dedicação tem imortalizado as suas gentes, tem feito um trabalho brilhante, bem haja, e que assim continue. Para os interessados consultem o blog.
Descobri num jornal um concurso do site de imagens na net de nome Olhares, que a malta adepta da fotografia já deve conhecer, em que podemos participar através do envio de 7 a15 fotografias subordinadas ao tema da moda e glamour de "meninas" não são bikes são mesmo "gajas" desculpem a expressão, podem inscrever-se e enviar as belezas para o site www.olhares.com/concursos/fhm, até dia 28 do corrente mês e ano.
Assim este concurso oferece como prémio a possibilidade de se fotografar uma modelo para a capa da revista FHM e uma câmara e objectiva Sony, no valor de cinco mil euros.
Bom, há que agarrar nas amigas e toca a fotografar na bela da pose, e enviar, quem tem amigas no ponto para isto???
Que me perdoe uma pessoa, de quem a ideia de escrever um pouco da história dos locais que se visita, eu copiei, mas acho que vale a pena aprender sempre mais e acaba por enriquecer este blog.
Acho que estou perdoado, portanto ora aqui vai:
A doação da Quinta da Cardiga à Ordem dos Templários efectuada em 1169 por D.Afonso Henriques para arroteamento e cultivo. Extinta esta Ordem, o domínio passou para os Freires de Cristo, sendo sucessivamente doado a várias ordens até ao século XIX quando foi comprada por diversos agricultores. A Quinta da Cardiga é hoje uma das mais notáveis propriedades do País.
Tendo pertencido aos frades do Covento de Cristo tem ainda hoje como símbolo da casa a Cruz de Cristo. O conjunto arquitectónico é interessante pela mistura de estilos, a que não falta uma torre e um portal manuelino.
O Castelo da Cardiga, localizado na actual Quinta da Cardiga, foi doado à Ordem dos Templários em 1165 por D. Afonso Henriques. Mais tarde, tornou-se uma quinta, no Concelho da Golegã, com casas de habitação com jardim, horta, capela, cavalariças, cocheiras, casas para criados, albergarias, lagar e outras oficinas e dependências.
A Quinta da Cardiga, juntamente com o castelo de Ozêzere, a torre da Atalaia e o Castelo de Almourol eram postos de vigia da milícia do Templo. Tal importância tinha a Quinta da Cardiga que em 1550, D. João III autorizou o seu irmão a proceder à mudança do percurso do rio Tejo, fazendo-o passar pela Cardiga. Em 1580, Filipe II, vindo das Cortes de Tomar a caminho de Lisboa descansa na Cardiga.
Com este pequeno resumo logo se vislumbra aqui se trata de um lugar carregado de simbolismo e história, pena é que esteja de facto a caminhar para um esquecimento das entidades e proprietários, por isso aqui fica a minha lembrança, vejam que vale apena.
Na estrada nacional entre a Golegâ e o Entroncamento aqui está o desvio à direita
Afinal a água é automática ou não, onde é que é o botão?
Afinal a água é automática ou não, onde é que é o botão?
do que é que eles se estão a rir?
Lá ao fundo aquela que se diz ser a cidade dos fenómenos
No caminho da Cardiga
os meus companheiros da roda
o caminho de acesso à quinta que antigamente
uma perspectiva geral da entrada principal do palácio
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