sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CONVENTOS DE SÃO PAULO E CAPUCHOS

Depois de andar a explorar umas coisas na net decidi que a minha próxima volta seria à descoberta destas duas duas relíquias semi-destruídas ali bem próximo de Setúbal.
Máquina fotográfica na mochila para o registo que foi o possível, aí vou eu.
Nota para o estado em que estes edifícios seculares se encontram, podiam já ter sido recuperados e criar ali um pólo turistico mas não, motivos? talvez muitos,mas o que é certo é que as coisas estão como se vê, e nem faço ideia à quanto tempo, é pena que se deixem lugares como este, chegar a este ponto.
O link para mais informações:http://quinta.amrs.pt/conventos.html

Convento dos Capuchos

a vegetação foi cortada recentemente
aquilo que foi a igreja
Convento de São Paulo

há algum tempo o edifício foi coberto com telas de zinco, falta mesmo é a recuperação
O final do zigue-zague que dá acesso ao Convento de São Paulo
o tecto do que me pareceu ser a fonte
pormenor exterior da fonte
pelo caminho ficou ainda tempo para passar pelo Moinho da Páscoa
ao fundo a Serra do Louro e os seus Moinhos de Vento
Lá bem no cimo, o posto de vigia da Serra de São Luís

CONVENTOS DE SÃO PAULO E CAPUCHOS-PERCURSO

sábado, 5 de novembro de 2011

À DESCOBERTA NA SERRA DE SÃO LUÍS 04/11/2011

Como o título indica ontem andei à descoberta na Serra de São Luís.

Inicialmente levava uma volta projectada que tinha observado no Gpsies.com, mas depois não sei se foram efeitos da chuvada que caiu antes de eu chegar a Palmela, fiquei com as ideias meio toldadas e falhei um desvio logo ao inicio do trilho e zás passei ao lado da “coisa”.

Quando me apercebi já estava junto à antiga loja de VBBikes, no Vale de Barrios, e então decidi que podia aproveitar para ir ver umas coisas novas.

Resultado: para mim não foi mau, subi logo ali á esquerda da loja até ao Moinho da Páscoa, lá em cima meti-me por um trilho abaixo sem saber muito bem onde ia dar, passado um bocado depois de cruzar o alcatrão dei por mim no supé da serra, (ainda hei-de descobrir o nome deste lugar), depois de passar para aí uns 10 minutos a tirar a lama misturada com feno que se colou aos pneus e transmissão em geral, lá consegui engrenar a “avozinha” e ir andando até á estrada que me levou a terreno conhecido junto ao tanque, mas ali voltei um pouco atrás e virei por outro caminho que me levou a terrenos mais amistosos e a descer.

Já na subida das Necessidades, lá descobri um cano a deitar água vinda da serra tipo fonte, mas com grande intensidade, sim porque a chuva que caía e a que já tinha “aliviado” durante a manhã, davam um caudal porreira à coisa, ali tirei então metade da lama e consegui por a transmissão a “bulir” para mim.

Daqui até casa foi dar corda aos sapatos e pedalar forte porque a coisa estava já molhada que chegasse, como diria alguém à minha chegada a casa “quem corre por gosto não se cansa”, mas só depois de me chamar um nome feio.

Ficam as fotos possíveis e depois o registo do track

Sim, é para ali que a malta deve ir para se atascar....
novos pneus com uma medida inédita...
com chuva, pode não parecer mas este caminho
tem muito potencial para deixar o pessoal a pé
depois "de mudar de pneus", vamos meter a "avozinha"
a paz desta serra é contagiante

À DESCOBERTA NA SERRA DE SÃO LUÍS

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

IR ATÉ À FIGUEIRINHA E VOLTAR



Logo a seguir à descida das necessidades
A Serra de São Luís como pano de fundo
No caminho para a Comenda

A Comenda, olha se fosse no verão...
Forte de Santiago do Outão
A primeira referência a uma estrutura militar no sítio onde hoje se ergue a fortaleza de Santiago de Outão data do final do século XIV, mais concretamente ao ano de 1390 e a uma ordem de D. João I determinando a construção de uma torre de vigia costeira. A ocupação deste promontório, contudo, parece ser bastante mais antiga, havendo notícia da existência de um templo romano dedicado a Neptuno neste preciso local, estrutura devocional que a construção moderna da fortaleza destruiu.

A pequena torre medieval foi, posteriormente, protegida por uma cerca abaluartada, construída para responder às novas exigências da utilização sistemática da pólvora, uma obra que decorreu entre 1572 e 1572 sob direcção do arquitecto Afonso Álvares.
Em 1580, aquando da crise dinástica que colocou o reino português na dependência da coroa espanhola, a guarnição da fortaleza tomou o partido nacional e resistiu ainda durante algum tempo às investidas do Duque de Alba. Nesta altura, o Outão era já a fortaleza mais importante de toda a linha de costa da Arrábida e da foz do Sado, sendo a partir deste momento objecto de sucessivas remodelações e ampliações.
Ao contrário do que sucedeu com a fortaleza de São Filipe, praticamente inalterada ao longo dos séculos, o Forte do Outão recebeu numerosos melhoramentos e actualizações estratégicas, o que prova que era este o verdadeiro foco defensivo da foz do Sado e da cidade de Setúbal e não aquele (SILVA, 1990, p.84).
Com a Restauração da independência, a fortaleza do Outão foi ampliada consideravelmente. As obras tiveram início logo em 1643, sendo a primeira pedra colocada por D. Fernando de Menezes, conde da Ericeira. Logo no ano seguinte, uma ordem régia mandava apressar as obras, que apenas ficaram concluídas treze anos mais tarde, mas ainda a tempo de contribuir para a longa guerra com Castela. A feição geral do forte que hoje se conserva é o produto desta morosa campanha de obras.
No século XVIII, novas obras ampliaram as dependências e remodelaram a pequena capela do interior, como o provam o revestimento azulejar das naves, atribuído às Grandes Escolas de Lisboa da primeira metade do século e o trabalho em talha do retábulo-mor.
No século XX, já depois de ter sido convertida em prisão e em residência de férias da família real, a fortaleza foi oferecida pela Rainha D. Amélia para que aqui se instalasse um sanatório, o primeiro do género do país. Mais recentemente, com a diminuição drástica da tuberculose, todo o conjunto foi transformado em Hospital Ortopédico de Santiago do Outão, instituição hospitalar que ainda se mantém em funções.

A sempre bela Figueirinha





Um dos mais belos recantos desta serra o Portinho da Arrábida

Portinho da Arrábida

É um verdadeiro paraíso à beira-mar plantado. A 14 quilómetros de Setúbal, o Portinho da Arrábida é uma baía magnífica e foi declarada como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, na categoria de Praia e Falésias. A praia é de uma beleza incomparável, com a areia branca e fina e as águas transparentes e luminosas a contrastar com a imponente austeridade da serra da Arrábida.

O Portinho da Arrábida, pequena aldeia pertencente à freguesia de São Lourenço, concelho e distrito de Setúbal, é conhecido pela praia adjacente à localidade. Localizada na Serra da Arrábida, tem a Sul o Oceano Atlântico, junto à foz do rio Sado. Um dos acessos, vindo de Setúbal, faz-se por terra, pelo coração da serra, através de uma estrada montanhosa, estreita e com um pavimento algo irregular. A dificuldade do caminho é, porém, compensada pela beleza das paisagens que acompanham o percurso.

Chegados ao sopé da serra, deparamo-nos então com a praia do Portinho da Arrábida, considerada uma das mais bonitas de toda a costa portuguesa. Em frente, encontra o Parque Marinho Professor Luís Saldanha, o qual apresenta uma área com elevadíssima biodiversidade, conhecendo-se mais de mil espécies de fauna e flora marinhas, e cuja riqueza não tem igual, tanto a nível nacional como europeu. De salientar ainda a célebre Pedra da Anixa, um afloramento rochoso, a cerca de 100 metros da praia, conhecida por ser uma reserva zoológica do Parque Natural da Arrábida e por ser um local de caça submarina.

Vale a pena subir isto tudo, nunca me canso...da vista que se tem daqui, claro
O céu e o mar quase que se confundem!



Serra São Luís 23OUT2011

Dia 23 de Outubro, decidi ir até Palmela, desci para Setúbal, virei para a N10 direcção Azeitão, subi para a Capela da Serra de São Luís, torci à direita para as pedreiras, e desci por um caminho que desconhecia que vem dar à paralela da N10, a Rua do Alto das Necessidades, voletei à primeira e subi as necessidades, em direcção a Azeitão, até a casa.
Um bom treino.
Nota: usei pela primeira vez o Sports Tracker, que me permitiu efectuar o presente registo, para já parece-me bastante útil, em comunhão aqui com o Gpsies, sou capaz de registar umas coisas engraçadas.