sábado, 25 de fevereiro de 2012

Serra dos Gaiteiros (Antenas) até ao Vale de Barrios

Dia de Carnaval, bom tempo, vamos lá pedalar um pouco, em direcção a Palmela, para depois subir ás antenas e apreciar a paisagem mais uma vez lá do alto, é sempre uma bela visão, para a seguir descer até Vale de Barrios e sair pelo lado das Necessidades.

Castelo de Palmela , visto da Baixa de Palmela
Setúbal e Tróia, a partir da Serra dos Gaiteiros
Serra do Louro
sopé da serra de São Luís
Moinho da Páscoa
Planalto acima do "trilho do tanque"
Caminho de vale Barrios para o Cai de Costas


Perfil de altitude (altimetria)

Diferenças de Altitudes

205 Meter (Altitude desde 2 Meter para 207 Meter)
Subida acumulada 680 Meter
Descida acumulada 675 Meter

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Apostiça até à Fonte da Telha

Sábado passado decidi ir novamente para os lados da Apostiça, em direcção ao mar meio à descoberta, fui dar à Fonte da Telha. A paisagem cá de cima das dunas é espectacular, e apetecível, mesmo nesta altura, o mar é um balsamo excelente, para mim é uma paixão incontornável. Ficam as imagens, que valem por tudo o que se diga.

O areal existente na Apostiça
Herdade da Apostiça
o mar, essa incontornável paixão
Fonte da Telha
que belo areal...
já apetecia
o Cabo Espichel lá bem ao fundo

Apostiça


sábado, 18 de fevereiro de 2012

POMBALINHO / BOIÇAS

12 de Fevereiro, uma manhã das geladas, daquelas que só apetece ficar noutro vale, o dos lençóis, mas a força de vontade impera, eu e o amigo David, lá na meu Ribatejo, decidimos ir rolar cedo e olhem com o que nos deparamos, a conhecida vala da Ponte de Pau, junto à Quinta da Melhorada, com uma camada de gelo, que até a pedra que atiramos ficou presa.



NORA

Introduzida pelos árabes, a Nora é um engenho ou aparelho para tirar água de poços ou cisternas. É constituída por uma roda com pequenos reservatórios ou alcatruzes em que o engenho está todo a descoberto e o animal trabalha num círculo à volta da nora, geralmente no sentido dos ponteiros do relógio, embora a da nossa quinta gire no sentido inverso.

As noras de tirar água são instrumentos fixos e circulares usados para captar a água do subsolo para, posteriormente, ser utilizada nas culturas de regadio.

Compostas por uma roda que faz mover a corda, ou cadeia metálica, a que estão presos alcatruzes – baldes que transportam a água – as noras mouriscas conduziam a água às partes mais elevadas dos terrenos cultivados. Estas eram accionadas por mulas, burros, machos ou vacas de trabalho que se deslocavam de olhos vendados num movimento circular à volta do engenho. Possui uma haste horizontal acoplada a um eixo vertical que por sua vez está ligado a um sistema de rodas dentadas. Este sistema faz circular um conjunto de alcatruzes entre o fundo do poço e a superfície exterior. Os alcatruzes descem vazios, são enchidos no fundo do poço, regressam e quando atingem a posição mais elevada começam a verter a água numa calha que a conduz ao seu destino. O ciclo de ida e volta dos alcatruzes ao fim do poço para tirar água mantém-se enquanto se fizer rodar a haste vertical e o poço tiver água.

Tradicionalmente as noras são engenhos de tracção animal. Estes engenhos vieram em muitos casos substituir a picota ou cegonha anteriormente utilizados como engenhos principais para tirar água na Península Ibérica onde se pensa que tenham sido introduzidos pelos árabes.

A bela amendoeira em flor
agora mais quente, já há sorrisos


não gosto da bike dele é demasiado leve
olha está mas é na hora da bucha...
Aqui ao track no Sports Tracker, pena que só tenha começado a gravar já lá para a
frente.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

AZEITÃO CHICO DAS SAIAS PICHELEIROS QTªPARAISO MOINHO DO CUCO 10FEV2012

A 10 de Fevereiro, depois de almoço, aproveitando o sol, mas nem por isso deixava de correr uma brisa fresquinha, direito à Mata da Machada, Coina, Quinta do Conde, Vila Nogueira de Azeitão, encostas de Alambre, Chico das Saias, Picheleiros, Quinta do Paraíso, Moinhos do Cuco, e regressei.

MATA DA MACHADA

Designa-se hoje Mata Nacional da Machada, a propriedade constituída pelo antigo Pinhal de Vale de Zebro e pela Quinta da Machada.

A Quinta da Machada pertencia ao “Convento de Nossa Senhora da Luz da Ordem de Cristo”, porém quando foram extintas as Ordens Religiosas em 1834 foi adquirida por um particular, sendo mais tarde aforada ao Estado que a anexou ao Pinhal de Vale de Zebro.
Encontra-se situada no centro da Península de Setúbal, entre as povoações de Coina, Palhais e Santo António da Charneca. Sujeita a Regime Florestal esta Mata encontra-se hoje, sob a gestão da Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste e ocupa uma área com cerca de 385,7 hectares.
Sendo a única área florestal de razoável dimensão do Concelho, a Mata é considerada o “Pulmão da Cidade” e um local privilegiado para actividades de recreio e lazer, dispõe de um parque de merendas e diversos fontanários, para além de um Centro de Educação Ambiental e de uma rede de estradas e caminhos frequentemente utilizados para práticas desportivas, permitindo à população uma melhor qualidade de vida.

IGREJA DE SÃO LOURENÇO - V.N-AZEITÃO

A Igreja de São Lourenço, em Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal, é um templo de fundação medieva, gótica, da qual hoje nada resta.

O que chegou até nós foi uma igreja rural, com azulejos do Sec. XVIII e um belíssimo painel de «majólica italiana» do Sec. XVI. Importantes também a talha e as pinturas da capela-mor. Uma das peças mais antigas é a pia baptismal, de meados do século XVI, com características manuelinas, e talhada de uma só peça de brecha da Arrábida. Do século XVIII é o altar-mor, cujo retábulo de talha ladeia uma tela representando a última ceia.



JOSÉ MARIA DA FONSECA

O pai de José Maria da Fonseca, José António Fonseca atingiu alguma independência económica, fruto da sua actividade de fornecedor de géneros ao exército português, durante o conflito provocado pelas invasões napoleónicas. José Maria da Fonseca nasceu em Vilar Seco, próximo de Nelas, em 1804, estudou na Universidade de Coimbra entre 1822 e 1825. Casou com Maria Augusta Soares Franco Ferreira, filha dum fornecedor de géneros às tropas inglesas. José Maria da Fonseca mudou-se para Azeitão, onde começou por adquirir a Quinta da Bassaqueira em 1824 e posteriormente outras quintas na área. Em 1834 iniciou a produção de vinhos e licores para exportação. Foi José Maria da Fonseca quem arrematou a Quinta do Conde para o filho, no leilão realizado 14 de Dezembro de 1835, pela quantia de vinte e um contos e duzentos mil réis, que pagou o dito José Maria da Fonseca em Títulos admissíveis na compra dos Bens Nacionais.
Provavelmente a pedido de José Maria da Fonseca, o Professor António Nunes de Carvalho, enquanto Director dos Arquivos Nacionais, copiou alguns acentos relativos à Quinta Conde. No final dessa relação, que se encontra no arquivo da Família de José Maria da Fonseca, este escreveu: Extraído dos registos da Torre do Tombo pelo cuidado e favor do meu particular amigo o Dr. António Nunes de Carvalho, quando foi Guarda-mor daquele estabelecimento. Lisboa 12 de Janeiro de 1840.
O sucesso da empresa de José Maria da Fonseca justificou em 1856 a mais alta condecoração portuguesa atribuída por D. Pedro V: Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Na descrição predial da Quinta do Conde, em 1867, é referida uma hipoteca pela quantia de vinte e cinco contos de réis.
Sofia Augusta da Fonseca Barros, a única filha de José Maria da Fonseca, foi quem herdou a Quinta do Conde, após a morte do pai, ocorrida a 26 de Março de 1886. Era casada com Henrique da Gama Barros um historiador de renome, que estava a preparar a edição da História da Administração Pública em Portugal. Alheios aos problemas da agricultura e ao negócio do vinho, recorreram ao arrendamento da empresa e das propriedades. Em 20 de Outubro de 1892, hipotecaram a Quinta do Conde à Companhia Geral do Crédito Predial Português, em troca do empréstimo de 14.580$000. Esta hipoteca foi cancelada a 8 de Março de 1904. Henrique da Gama Barros já era viúvo, quando a 29 de Agosto de 1925.Henrique da Fonseca Barros, filho do anterior casal, tomou posse da Quinta do Conde em 1908, após a morte da mãe. Henrique da Fonseca Barros estudou ciências e matemáticas e casou com Antónia Soares Franco.
Em 1883, concorreu ao lugar de lente substituto de matemática da Escola Politécnica de Lisboa, mas, por ter preterido, abandonou definitivamente a carreira de ciências e matemáticas que tinha projectado e dedicou-se à agricultura. Faleceu em 10 de Maio de 1945, sem ter deixado herdeiros directos. Cristina de Barros Pitta e Castro e Sofia da Piedade de Barros Pitta Avilez, primas de Henrique da Fonseca Barros foram declaradas legítimas herdeiras e coube à primeira a Quinta do Conde, assim descrita na escritura de partilhas efectuada em 1951: Consta de casas nobres de habitação, celeiros, adegas, lagares, abegoarias, palheiros, casa de malta e mais pertenças, terras de semeadora, vinhas quase todas de recente plantação, pinhais, matos e árvores frutíferas. Cristina de Barros Pitta e Castro foi casada com João Filipe de Meneses Pitta e Castro - falecido a 31 de Março 1896 - era filha de Manuel Nicolau de Bettencourt Pitta e de Sofia da Gama Barros Pitta. Faleceu a 10 de Agosto de 1963, e a Quinta do Conde passou para a posse dos filhos.
Maria José Correia Vieira Peixoto Villas Boas de Meneses Pitta e Castro, nora, viúva do filho José de Meneses Pitta e Castro (filho) e Maria Isabel Leps Meneses Pitta e Castro (esposa do filho); Maria José de Meneses Pitta e Castro da Penha e Costa (filha), foram os herdeiros de Cristina de Barros Pitta e Castro, a quem coube em 1963 a Quinta do Conde. Posteriormente, Maria José de Meneses Pitta e Castro Vieira e Peixoto Villas Boas faleceu e foi substituída em 31 de Maio de 1972, por Maria Teresa de Meneses Pitta e Castro Vieira Peixoto de Villas Boas de Meireles.

Perfil de altitude (altimetria)

Diferenças de Altitudes

198 Meter (Altitude desde 1 Meter para 199 Meter)
Subida acumulada 555 Meter
Descida acumulada 554 Meter