domingo, 25 de março de 2012

PORTINHO DA ARRÁBIDA E FIGUEIRINHA

Aproveitando o domingo e este sol de Primavera a fazer já lembrar o Verão, rumei em direcção à praia não para um mergulho, não é que não me apetecesse, era maior a vontade de voltar a efectuar uma volta parecida com outras, mas no sentido contrário.
Passei pela Quinta do Perú, adoro aquela recta enorme de estradão, dá sempre para um um bom aquecimento e depois passei próximo da Quinta do Calhariz, já a contemplar a bonita Serra do Risco, subi à Nac.379-1, em direcção ao Portinho, bom, quem conhece sabe da quão deslumbrante são estas vistas, a quem não conhece aconselho vivamente, vale a pena!
Dali fui até à Figueirinha, praia sempre bastante agradável, e nesta altura já a esplanada registava um movimento considerável, era então tempo de reabastecer e vamos embora, porque o regresso seria ainda com passagem obrigatória na Comenda e daí atravessar o vale pela Quinta do Esteval até à Aldeia Grande, subi as Necessidades e a todo o vapor em direcção a casa que já se faziam horas e almoço e o empeno já era bom.


excelentes exemplares de gado cavalar na Quinta do Calhariz

vale da Serra do Risco

Serra do Risco

o mar e o horizonte, quase se fundem

um sítio brutal para se dar uma aula de ginástica


cá está Portinho


"festa dos oceanos"

praia do Portinho

Forte de Santa Maria da Arrábida ou Forte da Arrábida
Encerrando a completa remodelação da estratégia defensiva do reino implementada a partir do reinado de D. João IV (1640-1656), compreendida na defesa da barra de Setúbal, esta fortificação marítima foi iniciado somente entre 1670 e 1676, sob o reinado de D. Pedro II (1667-1706), com a função de defesa do chamado portinho e o Convento da Arrábida, destino de peregrinação. As suas obras foram inteiramente refeitas sob o de D. João V (1706-1750), para serem dadas como concluídas em 1746, conforme inscrição epigráfica em lápide sobre o Portão de Armas:
"Governando estes reinos e senhorios de Portugal o muito alto e poderoso príncipe D. Pedro, Nosso Senhor, pelo Marquês da Fronteira, do Conselho de Guerra, seu Gentil-Homem da Câmara, vedor da sua Fazenda, Mestre de Campo General da Corte, Estremadura, Cascaes e Setúbal, [mandou] fazer esta fortaleza para defender este porto e [barra] da Arrábida e seus mares no ano de 1676. Por ordem de S. M. foi tudo reedificado desde os alicerces, feitas as estradas de novo e se acabou em MDCCXLIX."
Reconstruído ao final do Sec. XVIII (1798), esteve em operação até ao reinado de D. Luís (1861-1889), quando, diante da perda da sua função defensiva em virtude da evolução dos meios bélicos e do abandono das instalações do Convento, foi desactivado.
No início do Sec. XX foi arrendado a um particular. A partir de 1932 foi adaptado às funções de pousada pelos pais de Sebastião da Gama, as quais exerceu até 1976.
A partir de 1978, o imóvel passou integrar o Parque Natural da Arrábida, passando a ser considerado Imóvel de Interesse Público. Desde então, foram efectuadas extensas obras de consolidação e restauro, adaptando-se o monumento à função de Museu Oceanográfico (1991), que mantém, no local, um centro de biologia marinha.

A praia do portinho da Arrábida, considerada uma das 7 maravilhas naturais de Portugal em 2010, é uma das mais belas praias de Portugal, com uma enorme extensão de areia branca e fina e águas cristalinas, inserida na paisagem protegida da serra da Arrábida, tem a forma de uma concha e é de uma beleza fascinante, com águas transparentes e azul - -marinho, calmas e cristalinas, com grandes riquezas de fauna marítimas ao fundo avista-se pedras da anichas, é uma reserva zoológica de grande diversidade. Vegetal e animal. Nas imediações há uma gruta, a lepe de Stª Margarida, com vestígios do homem do paleolítico inferior. Ao longe alista-se o forte de nossa senhora da Arrábida.
Destaca-se também o Museu Oceanográfico instalado numa antiga fortificação militar do Sec. XVII, a fortaleza de Stª Maria da Arrábida e a gruta de Stª Margarida, um pequeno exemplar da estrutura cársica da serra da Arrábida

Capelinhas

túnel à entrada da Figueirinha, vindo do Portinho

Figueirinha

Perfil de altitude (altimetria)

Diferenças de Altitudes
251 Meter (Altitude desde 1 Meter para 252 Meter)
Subida acumulada 933 Meter
Descida acumulada 930 Meter

sexta-feira, 23 de março de 2012

DIVERTIMENTO...ACIMA DE TUDO


uma imagem vale mesmo por mil palavras..

PRIMAVERA

21 Março de 2012

A primavera é a estação do ano que segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.

A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral". A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 21 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.

Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.

Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.

Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo desta estação.

já se nota que é primavera
novo asfalto da estrada de Vale Barrios...
mas agora cuidado com os carros...
Castelo Palmela, entrada para a pousada
lindo serpentear da cobra
também é por imagens destas que vale a pena sair de casa
península de Tróia
a outra vertente... da cor

domingo, 18 de março de 2012

CASTELO DE PALMELA / SETÚBAL

Quinta feira - 15 de Março, e depois de alguns dias antes ter espreitado o blog da B.d.R., bastante interessante, aconselho, fiquei seriamente interessado na volta que eles tinham feito há poucos dias, e eles que me perdoem, me serviu de "inspiração", então decidi ir tentar passar nalguns sítios que desconhecia, e que me pareciam dignos duma "visita".
Consegui em parte no entanto e por causa de um contratempo pessoal de última hora e apesar de ter estado perto, não consegui ir lá acima à zona de restauração do Forte, aí sim deve ter uma vista excelente, para umas fotos à maneira.
Fica para a próxima, é sempre uma boa desculpa para lá voltar.

Igreja de São Pedro em Palmela

O Aqueduto de Setúbal, ou Aqueduto dos Arcos é um aqueduto que tinha o seu início na Arca d'Água (Alferrara), e terminava no centro da cidade de Setúbal.

Construído no final do Sec.XV, no reinado de D. João II, prolongava-se por vários quilómetros, desde a nascente, até às muralhas da cidade.

Em 1963, foi construído o Chafariz do Sapal em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Setúbal.

O abastecimento de água à cidade deixou, entretanto, de depender deste aqueduto.

A expansão urbanística da cidade reduziu os vestígios do aqueduto a alguns troços, um dos quais se localiza no centro da cidade, no local do antigo campo de futebol do Vitória de Setúbal (Estrada dos Arcos).

Pelourinho - Palmela

No Largo do Duque de Palmela, o Pelourinho da Vila de Palmela ostenta as armas reais (escudo e coroa) de D. João IV. Está datado de 1645 e classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910.

Em pedra calcária (lioz), é constituído por uma plataforma de dois degraus de base octogonal. O fuste é cilíndrico e liso e o capitel encontra-se decorado com folhas de acanto, embora não possa ser considerado capitel coríntio. Da parte superior do capitel saem quatro ganchos de ferro, que terminam em formas zoomórficas. O remate é constituído por um elemento quadrangular, contendo a inscrição 1645, sobre o qual se encontram as armas reais encimadas por uma cruz em ferro. O escudo é ladeado pela representação de uma palma (possível alusão ao topónimo Palmela).

O Pelourinho foi apeado no Sec.XIX, possivelmente após a extinção do Conselho, ocorrida em 1855, tendo sido reerguido pela população em 1908, como símbolo da luta desenvolvida pela restauração do Concelho, que viria a acontecer em 1926.

Setúbal
pelas encostas do Castelo
a estrada da cobra
Caminho Romano, junto ao Castelo para Palmela
agora é só descer e ... voltar a subir
a estrada da serpente lá ao fundo em direcção ás antenas
Mãe de água em Alferrara

O Aqueduto de Setúbal, ou Aqueduto dos Arcos é um aqueduto que tinha o seu início na Arca d'Água (Alferrara), e terminava no centro da cidade de Setúbal.

Construído no final do Sec.XV, no reinado de D. João II, prolongava-se por vários quilómetros, desde a nascente, até às muralhas da cidade.

Em 1963, foi construído o Chafariz do Sapal em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Setúbal.

O abastecimento de água à cidade deixou, entretanto, de depender deste aqueduto.

A expansão urbanística da cidade reduziu os vestígios do aqueduto a alguns troços, um dos quais se localiza no centro da cidade, no local do antigo campo de futebol do Vitória de Setúbal (Estrada dos Arcos).

figuras representativas da Calçada Romana na Serra do Viso
Calçada Romana do Viso

Situada nos arredores de Setúbal, na localidade do Grelhal, este troço de estrada romana com cerca de 300 metros atesta a importância que a região de Cetóbriga (Setúbal) tinha por alturas da ocupação Romana da Península, por aqui passar uma das mais importantes estradas da região.

De facto, este troço fazia parte da via Romana que ligava Olissipo (Lisboa) a Cetóbriga (Setúbal) e daí seguia para Salácia (Alcácer do Sal), Ébora (Évora) rumando à muito importante Emérita Augusta (Mérida em Espanha),partindo do importante PORTO Fluvial de Equabona (Coina)

Esta calçada com cerca de 2000 mil anos situa-se numa zona de pinhal, estendendo-se por cerca de 300 metros, fazendo parte de um interessante percurso pedestre de onde se avistam bonitos panoramas.

Forte de São Filipe em Setúbal
O projecto de uma fortificação moderna para defesa deste trecho do litoral português remonta ao Sec XIV, com a construção do Forte de Santiago do Outão, destinado ao controle da entrada barra do rio e acesso ao burgo medieval. Visando ampliar essa defesa, no reinado de D. João III (1521-1557), Brás Dias recebeu Regimento no cargo de administrador das obras da Praça e Castelo de Setúbal (31 de Julho de 1526). As dificuldades financeiras, que levaram inclusive ao abandono das posições ultramarinas no Norte de África (Praça-forte de Azamor, Praça-forte de Arzila, Praça-forte de Alcácer-Cerguer e Praça-forte de Safim), terão atrasado o desenvolvimento desses trabalhos.

Retomado à época da Dinastia Filipina, a sua relevância é demonstrada pelo fato de que o próprio soberano D. Filipe I (1580-1598) assistiu em pessoa, em 1582, ao lançamento da pedra fundamental da nova fortificação, com traça do arquitecto e engenheiro militar italiano Filippo Terzi (1520-1597). Este engenheiro teria trabalhado nessas obras até meados de 1594, quando assinou uma planta e corte da fortificação (8 de Julho de 1594), remetida ao Conselho de Guerra espanhol. Com o seu falecimento, foi designado para as obras o engenheiro militar e arquitecto cremonense Leonardo Torriani, que as teria dado como concluídas em 1600.

No contexto da Restauração da Independência, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o Governador das Armas de Setúbal, João de Saldanha, executou a ampliação desta defesa pela adição de uma bateria baixa, entre 1649 e 1655. Acredita-se que esta nova estrutura visava cobrir a deficiência da artilharia em cobrir o acesso fluvial ao porto.

No Sec. XVIII a Capela em seu interior adquiriu o seu revestimento de azulejos, assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes (1736). Durante o consulado pombalino (1750-1777) não teria ficado imune ao terramoto de 1755 e foi utilizada como Escola de Artilheiros.

Em meados do Sec.XIX um incêndio destruiu a Casa do Comando, então residência do Governador das Armas de Setúbal.

abrigos das peças de artilharia
já a descer para a zona da Comenda

sexta-feira, 16 de março de 2012

CABO ESPICHEL / LAGOA ALBUFEIRA (gpx)

Faltava publicar o track.


Perfil de altitude (altimetria)

Diferenças de Altitudes

194 Meter (Altitude desde 5 Meter para 199 Meter)
Subida acumulada 644 Meter
Descida acumulada 640 Meter