domingo, 18 de março de 2012

CASTELO DE PALMELA / SETÚBAL

Quinta feira - 15 de Março, e depois de alguns dias antes ter espreitado o blog da B.d.R., bastante interessante, aconselho, fiquei seriamente interessado na volta que eles tinham feito há poucos dias, e eles que me perdoem, me serviu de "inspiração", então decidi ir tentar passar nalguns sítios que desconhecia, e que me pareciam dignos duma "visita".
Consegui em parte no entanto e por causa de um contratempo pessoal de última hora e apesar de ter estado perto, não consegui ir lá acima à zona de restauração do Forte, aí sim deve ter uma vista excelente, para umas fotos à maneira.
Fica para a próxima, é sempre uma boa desculpa para lá voltar.

Igreja de São Pedro em Palmela

O Aqueduto de Setúbal, ou Aqueduto dos Arcos é um aqueduto que tinha o seu início na Arca d'Água (Alferrara), e terminava no centro da cidade de Setúbal.

Construído no final do Sec.XV, no reinado de D. João II, prolongava-se por vários quilómetros, desde a nascente, até às muralhas da cidade.

Em 1963, foi construído o Chafariz do Sapal em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Setúbal.

O abastecimento de água à cidade deixou, entretanto, de depender deste aqueduto.

A expansão urbanística da cidade reduziu os vestígios do aqueduto a alguns troços, um dos quais se localiza no centro da cidade, no local do antigo campo de futebol do Vitória de Setúbal (Estrada dos Arcos).

Pelourinho - Palmela

No Largo do Duque de Palmela, o Pelourinho da Vila de Palmela ostenta as armas reais (escudo e coroa) de D. João IV. Está datado de 1645 e classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910.

Em pedra calcária (lioz), é constituído por uma plataforma de dois degraus de base octogonal. O fuste é cilíndrico e liso e o capitel encontra-se decorado com folhas de acanto, embora não possa ser considerado capitel coríntio. Da parte superior do capitel saem quatro ganchos de ferro, que terminam em formas zoomórficas. O remate é constituído por um elemento quadrangular, contendo a inscrição 1645, sobre o qual se encontram as armas reais encimadas por uma cruz em ferro. O escudo é ladeado pela representação de uma palma (possível alusão ao topónimo Palmela).

O Pelourinho foi apeado no Sec.XIX, possivelmente após a extinção do Conselho, ocorrida em 1855, tendo sido reerguido pela população em 1908, como símbolo da luta desenvolvida pela restauração do Concelho, que viria a acontecer em 1926.

Setúbal
pelas encostas do Castelo
a estrada da cobra
Caminho Romano, junto ao Castelo para Palmela
agora é só descer e ... voltar a subir
a estrada da serpente lá ao fundo em direcção ás antenas
Mãe de água em Alferrara

O Aqueduto de Setúbal, ou Aqueduto dos Arcos é um aqueduto que tinha o seu início na Arca d'Água (Alferrara), e terminava no centro da cidade de Setúbal.

Construído no final do Sec.XV, no reinado de D. João II, prolongava-se por vários quilómetros, desde a nascente, até às muralhas da cidade.

Em 1963, foi construído o Chafariz do Sapal em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Setúbal.

O abastecimento de água à cidade deixou, entretanto, de depender deste aqueduto.

A expansão urbanística da cidade reduziu os vestígios do aqueduto a alguns troços, um dos quais se localiza no centro da cidade, no local do antigo campo de futebol do Vitória de Setúbal (Estrada dos Arcos).

figuras representativas da Calçada Romana na Serra do Viso
Calçada Romana do Viso

Situada nos arredores de Setúbal, na localidade do Grelhal, este troço de estrada romana com cerca de 300 metros atesta a importância que a região de Cetóbriga (Setúbal) tinha por alturas da ocupação Romana da Península, por aqui passar uma das mais importantes estradas da região.

De facto, este troço fazia parte da via Romana que ligava Olissipo (Lisboa) a Cetóbriga (Setúbal) e daí seguia para Salácia (Alcácer do Sal), Ébora (Évora) rumando à muito importante Emérita Augusta (Mérida em Espanha),partindo do importante PORTO Fluvial de Equabona (Coina)

Esta calçada com cerca de 2000 mil anos situa-se numa zona de pinhal, estendendo-se por cerca de 300 metros, fazendo parte de um interessante percurso pedestre de onde se avistam bonitos panoramas.

Forte de São Filipe em Setúbal
O projecto de uma fortificação moderna para defesa deste trecho do litoral português remonta ao Sec XIV, com a construção do Forte de Santiago do Outão, destinado ao controle da entrada barra do rio e acesso ao burgo medieval. Visando ampliar essa defesa, no reinado de D. João III (1521-1557), Brás Dias recebeu Regimento no cargo de administrador das obras da Praça e Castelo de Setúbal (31 de Julho de 1526). As dificuldades financeiras, que levaram inclusive ao abandono das posições ultramarinas no Norte de África (Praça-forte de Azamor, Praça-forte de Arzila, Praça-forte de Alcácer-Cerguer e Praça-forte de Safim), terão atrasado o desenvolvimento desses trabalhos.

Retomado à época da Dinastia Filipina, a sua relevância é demonstrada pelo fato de que o próprio soberano D. Filipe I (1580-1598) assistiu em pessoa, em 1582, ao lançamento da pedra fundamental da nova fortificação, com traça do arquitecto e engenheiro militar italiano Filippo Terzi (1520-1597). Este engenheiro teria trabalhado nessas obras até meados de 1594, quando assinou uma planta e corte da fortificação (8 de Julho de 1594), remetida ao Conselho de Guerra espanhol. Com o seu falecimento, foi designado para as obras o engenheiro militar e arquitecto cremonense Leonardo Torriani, que as teria dado como concluídas em 1600.

No contexto da Restauração da Independência, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o Governador das Armas de Setúbal, João de Saldanha, executou a ampliação desta defesa pela adição de uma bateria baixa, entre 1649 e 1655. Acredita-se que esta nova estrutura visava cobrir a deficiência da artilharia em cobrir o acesso fluvial ao porto.

No Sec. XVIII a Capela em seu interior adquiriu o seu revestimento de azulejos, assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes (1736). Durante o consulado pombalino (1750-1777) não teria ficado imune ao terramoto de 1755 e foi utilizada como Escola de Artilheiros.

Em meados do Sec.XIX um incêndio destruiu a Casa do Comando, então residência do Governador das Armas de Setúbal.

abrigos das peças de artilharia
já a descer para a zona da Comenda

1 comentário:

Carlos disse...

Edgar,

Estás à vontade para te continuares a inspirar no nosso blogue!

O Forte de São Filipe merece mesmo uma visita porque a paisagem é realmente fantástica! Se quiseres ter uma ideia vê a mensagem que publiquei quando fizemos a nossa "Castelona - A conquista dos 3 Castelos" e vê as fotos que tirei na altura:

http://bdr-btt.blogspot.pt/2010/04/rescaldo-passeio-btt-de-25042010.html

PS: A zona de restauração pertence à Pousada

Abraço