O Aqueduto de Setúbal, ou Aqueduto dos Arcos é um aqueduto que tinha o seu início na Arca d'Água (Alferrara), e terminava no centro da cidade de Setúbal.
Construído no final do Sec.XV, no reinado de D. João II, prolongava-se por vários quilómetros, desde a nascente, até às muralhas da cidade.
Em 1963, foi construído o Chafariz do Sapal em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Setúbal.
O abastecimento de água à cidade deixou, entretanto, de depender deste aqueduto.
A expansão urbanística da cidade reduziu os vestígios do aqueduto a alguns troços, um dos quais se localiza no centro da cidade, no local do antigo campo de futebol do Vitória de Setúbal (Estrada dos Arcos).
No Largo do Duque de Palmela, o Pelourinho da Vila de Palmela ostenta as armas reais (escudo e coroa) de D. João IV. Está datado de 1645 e classificado pelo IGESPAR como Monumento Nacional desde 1910.
Em pedra calcária (lioz), é constituído por uma plataforma de dois degraus de base octogonal. O fuste é cilíndrico e liso e o capitel encontra-se decorado com folhas de acanto, embora não possa ser considerado capitel coríntio. Da parte superior do capitel saem quatro ganchos de ferro, que terminam em formas zoomórficas. O remate é constituído por um elemento quadrangular, contendo a inscrição 1645, sobre o qual se encontram as armas reais encimadas por uma cruz em ferro. O escudo é ladeado pela representação de uma palma (possível alusão ao topónimo Palmela).
O Pelourinho foi apeado no Sec.XIX, possivelmente após a extinção do Conselho, ocorrida em 1855, tendo sido reerguido pela população em 1908, como símbolo da luta desenvolvida pela restauração do Concelho, que viria a acontecer em 1926.
O Aqueduto de Setúbal, ou Aqueduto dos Arcos é um aqueduto que tinha o seu início na Arca d'Água (Alferrara), e terminava no centro da cidade de Setúbal.
Construído no final do Sec.XV, no reinado de D. João II, prolongava-se por vários quilómetros, desde a nascente, até às muralhas da cidade.
Em 1963, foi construído o Chafariz do Sapal em frente ao edifício dos Paços do Concelho de Setúbal.
O abastecimento de água à cidade deixou, entretanto, de depender deste aqueduto.
A expansão urbanística da cidade reduziu os vestígios do aqueduto a alguns troços, um dos quais se localiza no centro da cidade, no local do antigo campo de futebol do Vitória de Setúbal (Estrada dos Arcos).
Retomado à época da Dinastia Filipina, a sua relevância é demonstrada pelo fato de que o próprio soberano D. Filipe I (1580-1598) assistiu em pessoa, em 1582, ao lançamento da pedra fundamental da nova fortificação, com traça do arquitecto e engenheiro militar italiano Filippo Terzi (1520-1597). Este engenheiro teria trabalhado nessas obras até meados de 1594, quando assinou uma planta e corte da fortificação (8 de Julho de 1594), remetida ao Conselho de Guerra espanhol. Com o seu falecimento, foi designado para as obras o engenheiro militar e arquitecto cremonense Leonardo Torriani, que as teria dado como concluídas em 1600.
No contexto da Restauração da Independência, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o Governador das Armas de Setúbal, João de Saldanha, executou a ampliação desta defesa pela adição de uma bateria baixa, entre 1649 e 1655. Acredita-se que esta nova estrutura visava cobrir a deficiência da artilharia em cobrir o acesso fluvial ao porto.
No Sec. XVIII a Capela em seu interior adquiriu o seu revestimento de azulejos, assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes (1736). Durante o consulado pombalino (1750-1777) não teria ficado imune ao terramoto de 1755 e foi utilizada como Escola de Artilheiros.
Em meados do Sec.XIX um incêndio destruiu a Casa do Comando, então residência do Governador das Armas de Setúbal.
1 comentário:
Edgar,
Estás à vontade para te continuares a inspirar no nosso blogue!
O Forte de São Filipe merece mesmo uma visita porque a paisagem é realmente fantástica! Se quiseres ter uma ideia vê a mensagem que publiquei quando fizemos a nossa "Castelona - A conquista dos 3 Castelos" e vê as fotos que tirei na altura:
http://bdr-btt.blogspot.pt/2010/04/rescaldo-passeio-btt-de-25042010.html
PS: A zona de restauração pertence à Pousada
Abraço
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