sábado, 15 de agosto de 2009

POMBALINHO CONSTÂNCIA


MONUMENTO DE TRIBUTO AOS AVIEIROS JUNTO À PONTE DO CAÇÃO

RABO DOS CÁGADOS área assim designada junto à Ponte do Cação na Azinhaga





TANCOS teria sido fundada por cavaleiros francesas que vieram ajudar D. Afonso Henriques na luta contra os Mouros, acreditando-se que o nome Tancos seja uma deturpação de Francos (ou franceses) mas, segundo outras versões, o nome deriva de Tabucos, povos da antiga Lusitânia, que ali se estabeleceram.
No séc. XVI, foi um importante porto fluvial ligando o interior a Lisboa, complementando assim a rede fluvial da Barquinha, já que o rio Tejo chegou a ser navegável até Abrantes por embarcações de médio porte.
D. Manuel atribui-lhe foral em 1517 libertando Tancos da jurisdição da Atalaia. Foi sede de concelho até ser anexada, como freguesia, a V.N.da Barquinha que fora, entretanto, elevada a concelho (ver pág. do concelho)
O Prior de Tancos, em 1758, na sua resposta aos inquéritos paroquiais sobre os efeitos do terramoto de 1755, que pouco afectou a vila, descreve Tancos, mais ou menos, nestes termos: « A Vila está situada no declive de um pequeno monte de onde se vê a Vila de Paio de Pelle, e os Lugares de Tanquinhas, Carregueira e Pinheiro e também, quando o tempo está bom, a vila de Santarém... tem 270 fogos ... mil pessoas.... cobrindo uma área pequena, incultivável ...tendo por Donatário o ILLª Exª Marquês de Tancos... tem um grande pego em que podem ancorar grandes barcos, bateiras (barcos sem quilha) e batéis, há muito peixe, como sável, muge, barbo, lampreia, saboga , boga, enguias de que se fazem pescarias das quais se paga dízima ao ILLº Exº Duque de Lafões... dizem que nas suas terras há estanho e chumbo e, no rio, ouro...»






As já conhecidas descidas de canoa ao longo do Tejo,a partir de Constância e não só, actividade muito apreciada por estas bandas.


Com um passado percorrido por povos de diferentes civilizações, é no presente um local que vale a pena conhecer.
Iniciando o passeio no largo junto aos cais fluviais, decorado com esculturas de José Coelho, comece por admirar a vista que o Tejo proporciona, serpenteando pela Lezíria que aqui começa. Nestes cais, uma barca pode levá-lo a descobrir a beleza que se vê a partir do rio. A barca funciona todos os dias e permite viagens pelo Tejo até ao Castelo de Almourol. Ainda no largo junto ao cais pode conhecer o artesanato da região na “Casa do Artesanato” e visitar exposições na “Casa das Artes”.
Suba agora a encosta e percorra as ruas estreitas. Aí encontra inúmeras escadinhas emolduradas com flores multicolores, que fazem parte da tradição desta aldeia ribeirinha. Já no cimo da encosta, oportunidade para admirar a Igreja de São Marcos, edifício dos meados do Século XX, cuja fachada pertenceu à demolida Igreja de Santa Apolónia, em Lisboa. No seu interior destaca-se o imponente tecto em madeira pintada de azulejos, trazidos da antiga capela de São Marcos, que se situava junto a um dos cais fluviais.
São Marcos é o padroeiro da aldeia. Em Agosto realiza-se a “Festa do Rio e das Aldeias” no Arripiado e, em simultâneo, em Tancos, a vizinha localidade situada mesmo em frente, do outro lado do rio. Animada com espectáculos culturais e desportivos, tasquinhas com gastronomia regional e cerimónias religiosas, a festa tem como ponto alto a procissão fluvial e o “encontro” entre o padroeiro do Arripiado, São Marcos, e Nossa Senhora da Piedade, padroeira de Tancos.
Não podemos terminar a visita à aldeia do Arripiado, sem conhecer os seus miradouros: do Alto Pina, Cabeço de Espanha e a vista panorâmica da Rua 25 de Abril. Mais a norte, seguindo pela Estrada Nacional 118, é também local de visita obrigatória o Miradouro do Almourol. É um moderno espaço arquitectónico, do qual é possível vislumbrar, uma vez mais, a beleza paisagística das margens do rio Tejo e do Castelo de Almourol. No miradouro encontra ainda uma escultura do Mestre João Cutileiro, representando um Guerreiro, que lembra outros tempos da História de Portugal e do Castelo.
Está no fim do percurso. É uma visita que deixa saudades e vontade de conhecer mais do concelho da Chamusca.

CASTELO DE ALMOUROL, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal.
Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários. Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo. Com a extinção da Ordem do Templo o castelo de Almourol passa a integrar o património da Ordem de Cristo (que foi a sucessora em Portugal da Ordem dos Templários).


QUINTA DOA BRÔA-À entrada da Azinhaga, uma enorme casa branca e sóbria ladeia a estrada de terra batida que leva a Mato de Miranda. Um portão de ferro, encimado por um trabalhoso emaranhado de ferro forjado, onde são visíveis as iniciais "R.J.C." de Rafael José da Cunha, ascendente da família Veiga, e a data de 1831, dá entrada para esta propriedade que já foi pertença dos condes da Ribeira Grande. O brasão dos Câmaras ornamenta as cantarias do portão da Quinta da Broa, então Quinta do Almonda. Lá dentro, um amplo pátio, rodeado de construções revestidas a hera, desvenda a história de muitas gerações e o quotidiano de uma casa agrícola. A Quinta da Broa é o centro de um vasto conjunto de explorações agrícolas situadas nos concelhos da Golegã, Chamusca, Rio Maior e Santarém, e, acima de tudo, é o centro de uma reconhecida coudelaria: o ferro Veiga é garantia de qualidade

2 comentários:

Xutos disse...

Grandes férias, belas paisagens...
Quando é nos levas a dar uma volta pelo Ribatejo ?

edgar francisco disse...

Assim que houver condições, estou a ver é que vai parar só lá mais para Setembro.
Um abraço