sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

APOSTIÇA / SANTANA / PEDREIRAS DA ACHADA

Ontem a ideia era passar pelo Apostiça em direcção à Nac.379, para Sesimbra e depois logo via, em que direcção rodava.
Decidi ir para a estrada da pedreiras em direcção à Pedreira da Achada, Sesimbra, subi fui ao moinho na Estrada do Facho de Santana, registei o momento com as fotos aqui colocadas e rumei à descoberta (pensava eu) do caminho à volta das pedreiras.
Poucos metros de sair junto do moinho e já no alcatrão desci para o mato, descobri depois que tinha seguido pelo trilho errado que se foi fechando a pouco e pouco, teimoso como sou insisti em frente, azar, andei um bom tempo para ali a tentar ver uma caminho de saída dali e nada, só me restou uma alternativa que me fez perder uma hora - voltar para trás, o que condicionou o resto da volta, por falta de tempo.
Como não estudei a volta em si, antes de a fazer, já que a intenção não passava declaradamente por ali, vai ter que ficar para a próxima, mas uns belos arranhões, que vão servir de lição, ninguém me tira.
Apesar disso, o empeno foi bom, pena que o telemóvel tenha ficado sem bateria a meio da coisa.

esta bela recta da Apostiça, que liga a quinta do Peru à Nac.379
não há como a vida do campo...
vista geral de São Luís e do Louro

Castelo de Sesimbra
a vista dali deve ser ainda melhor que esta!!!

CASTELO DE SESIMBRA

Foi conquistado aos Mouros em 21 de Fevereiro de 1165, por D. Afonso Henriques e abandonado em Junho de 1189, devido á investida do Califado Almoada do Mirambolim Iacube então rei de Sevilha, que reconquistou Alcácer do Sal e prosseguindo até Sesimbra atacou o Castelo destruindo toda a sua estrutura defensiva até aos alicerces. Só em 1200 foi possível ocorrer a tomada definitiva de Sesimbra, no reinado de D. Sancho I, com a ajuda militar dos Cruzados Francos. O Monarca ordenou então a reconstrução desta praça forte, tendo-se destacado os amigos de D. Guilherme de Flandres, que se ofereceram para povoar e defender esta importante zona do litoral.

O novo Castelo delimitado pela antiga Alcáçova foi construído de acordo com as recentes técnicas militares do Gótico, tendo por ex-libris a torre de menagem ligada á muralha que passou a envolver a vila de então, tendo D. Sancho I atribuído o 1º Foral de Sesimbra em Agosto de 1201, confirmado em 1218 por D. Afonso II.

Em 1236 D.Sancho II, como forma de recompensa à Ordem de Santiago, pelos serviços prestados nas querelas da reconquista do território, fez doação da Vila e do Castelo à Ordem de Santiago.

No reinado de D. Dinis em 1323, este ordena novas obras de restauro, erguendo também o torreão a poente e conferindo á vila vários privilégios e demarcando-lhes largos limites concelhios. Mais tarde já no reinado de D. Fernando, a fortificação sofre de novo danos terríveis, provocados pela armada Castelhana fundeada no Tejo, fazendo o cerco a Lisboa e pilhando e destruindo os arredores. No relatório da "visitação" efectuada em 1516 por D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago, é notório o estado de degradação do Castelo, o que levou a nova intervenção para restauro do mesmo em 1570.

Entre 1640/48, no período da Restauração, D.João IV, incumbiu o eng.real João de Cosmander de reconstruir o castelo, tendo este acrescentado revelins em locais estratégicos. Posteriormente em 1721 efectua-se o restauro da Igreja de Santa Maria do Castelo, que fora edificada por D. Afonso Henriques.

O terrível Terramoto de 1755, arrasa Lisboa e arredores e o velho castelo quase sucumbe á sua fúria devastadora, tendo ficado com danos que o tempo se encarregou de os tornar quase irrecuperáveis. Em 1934/44 a Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais efectua as obras de restauro e recuperação do monumento dando-lhe a feição que actualmente conhecemos.




Sesimbra lá em baixo

uma boa reverência na estrada do Facho de Santana

antiga habitação em São João de Brito, por cima das pedreiras


Diferenças de Altitudes

257 Meter (Altitude desde 1 Meter para 258 Meter)
Subida acumulada 680 Meter
Descida acumulada 628 Meter


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