segunda-feira, 24 de junho de 2013

SESIMBRA - PRAIA DO CAVALO

Domingo 16 de Junho, era dia de empeno, lembrei-me que há já algum temo que não ia a Sesimbra fazer a subida por detrás da lota.
Descobri no google earth que pelo meio havia uma praia deveras extraordinária.
Lá apercebi-me que para lá chegar abaixo tinha que penar e bem, o caminho é maioritariamente composto por single com vegetação a dificultar e algumas zonas difíceis de caminhar sozinho quanto mais "acompanhado", mesmo assim fiquei mais ou menos a uns 50 metros da praia, que diga-se é da uma beleza que só visto.
A parte pior foi voltar para trás com a companheira ás costas...no entanto o lugar em questão merece!

Tróia lá bem ao fundo

descida do tilho dos moinhos para a Igreja doas Nacessidades

em direcção ao parque de campismo dos Picheleiros
uns cruzam os céus outros as serras
o calor já se fazia sentir com a Serra do Risco logo ali 
praia em Sesimbra, com aquele seu azulão característico




o descanso do guerreiro
é aquele cume que vai ser ter que ser contornado






imagens de grande beleza


a subida que dará mais vistas magnificas
as imagens substituem as palavras





                                      
quando foi para voltar lá para cima foi mais duro que descer até aqui








quarta-feira, 19 de junho de 2013

CAMINHO DAS CRUZES- DIA DE PORTUGAL

Em plenas comemorações do Dia de Portugal, eu e o Luís, eram 07h00 e já estávamos a caminho das cruzes, com a Aldeia de Irmãos lá em baixo, decidi mostrar-lhe esta parte da serra que ele ainda não tinha desbravado e para mim que fui até onde consegui lá em cima para seguir pelo trilho abaixo, mas não dá está todo tapado com arvoredo e imagine-se até um laço próprio para caçar outro tio de bichos que não bettistas, só não deu para o tirar ou cortar.












Tróia

cá está uma delas 

Aldeia de Irmãos

o belo laço...



sábado, 15 de junho de 2013

CASTELO DE SESIMBRA E CABO ESPICHEL

No passado dia 05, tinha como objectivo ir ao Cabo Espichel, mas tentando descobrir as encosta desde o Zambujal de Cima, até próximo do farol, na chamada mata da Azóia, mas a coisa não correu como desejado. Mas como eu sou teimoso hei-de descobrir...

recta da mata de Sesimbra

Castelo de Sesimbra
                                                         D.SANCHO I


exposição interior de uma das torres de vigia




vista para Sesimbra


Igreja de Santa Maria do Castelo
A Igreja do Castelo data de 1165, embora só no reinado de D. Sancho I se inicie a construção de uma igreja maior românica - gótica de Santa Maria do Castelo, digna do concelho entretanto criado.
No ano de 1165 foi criada a Paróquia de Nossa Senhora do Castelo de Sesimbra.
A actual igreja é do início do século XVIII,1721, pois sofreu danos importantes ao longo dos séculos.
No século XX, a partir de 1955 a igreja perde fiéis porque, no lugar de Corredoura, nasce uma igreja nova, muito mais perto da população. Assim a Igreja do Castelo começa a degradar-se e fica em ruína chegando a cair o tecto.
Com o objectivo de voltar a reabilitar a igreja, foram feitas diversas intervenções entre 1965 e 2001, ano em que foi novamente aberta ao público. Esta reabertura coincide com nove séculos de história, oitocentos anos da carta de foral que lançou as bases para a Igreja de Nossa Senhora do Castelo.




                             




o portão das traseiras


radar na mata da Azóia


bonitas falésias a caminho do Espichel









cá está o belo farol do Cabo Espichel
Diz-se que já em 1430 a irmandade de N.S.ª do Cabo tinha instalado um farolim predecessor do actual farol.
A torre actual foi inaugurada em 1790, em 1865 era alimentado por azeite, mudando de combustível em 1886, quando a sua luz passou a ser alimentada por incandescência de vapor de petróleo e, muito mais tarde em 1926 por electricidade.
Em 1983 este farol tinha instalado um aparelho iluminante chamado de primeira ordem que emitia luz em grupos de quatro clarões brancos, em vez do antigo sistema de luz fixa. Com este novo sistema passou a ter um alcance luminoso de vinte e oito milhas náuticas (quarenta e cinco quilómetros).
A estrutura de apoio ao farol foi aumentada para os lados por volta de 1900.
Em 1947 entrou numa nova era no que diz respeito à iluminação. Foi montado um aparelho óptico aeromarítimo, que já tinha estado ao serviço do Farol do Cabo da Roca. Esta nova óptica dióptica - catadióptica chamada de quarta ordem, um modelo de grandes dimensões, apresenta trinta centímetros de distância focal, produzindo lampejos simples, agora com um alcance luminoso de quarenta e duas milhas náuticas (cerca de sessenta e sete quilómetros).






Santuário de Nossa Senhora do Cabo - Cabo Espichel
O conjunto arquitectónico do chamado Santuário de Nossa Senhora da Pedra Mua, implantado no extremo do Cabo Espichel, é sem dúvida o mais importante e característico do Concelho. Há neste precioso agregado de edificações, desde a antiga Ermida da Memória à Igreja Seiscentista, desde os corpos rústicos das "hospedeiras" ao aqueduto e à "Casa da Água", uma unidade de valores gráficos que fez esquecer a disparidade de estilos. O culto de Nossa Senhora do Cabo perde-se na bruma dos tempos e é crível que anteriormente à sua veneração - a partir do Séc. XV - o Cabo Espichel fosse centro de peregrinações.
O actual culto remonta a cerca de 1410, ano em que teria sido descoberta na extremidade de Cabo Espichel a venerada imagem de Nossa Senhora do Cabo, por dois velhos da Caparica e de Alcabideche, que em sonhos coincidentes teriam sido avisados pelo Céu. Antes de 1701 - data da construção da actual igreja - o arraial era circundado de casas para os romeiros que não obedeciam a alinhamento especial, e que se dispunham em torno do primitivo templo. A partir de 1715, a grande afluência de círios ao Cabo obrigou a que se construíssem hospedarias com sobrados e lojas.
A arcarias que corre ao lado de dois corpos consegue sem recorrer a arranjos construtivos de perfil erudito. A obra das hospedarias iniciou-se em 1715, mas só entre 1745 e 1760 foi ampliada para as dimensões actuais. A igreja actual remonta a 1701 e é da iniciativa real de D. Pedro II. Penetrando no templo através de um bom guarda-ventos de madeira do Brasil, vislumbramos a ampla e bem proporcionada nave, coberta por um tecto em madeira com uma composição a óleo que representa a Assunção da Virgem, esta é uma obra do pintor Lourenço da Cunha. Sobranceira à escarpas que afloram no extremo do Cabo Espichel, a poente da igreja e das hospedeiras, situa-se a Ermida da Memória, templinho implantado precisamente no local onde a tradição diz ter-se dado a aparição da Virgem.

A Igreja de Nossa Senhora do Cabo do século XVII está de costas para o mar. 
O interior da igreja é decorado com pinturas barrocas, ex-votos e frescos. Também no interior da igreja encontra-se um órgão com características de finais do séc. XVIII/princípios do séc. XIX, eventualmente feito na oficina de Joaquim António Peres Fontanes.
De cada lado da igreja há uma fila de alojamentos para peregrinos, chamada de Casa dos Círios ou simplesmente hospedarias, que formam o Terreiro no Cabo Espichel, ao fundo pode-se avistar um cruzeiro, local onde começa verdadeiramente o Santuário.
Junto à igreja fica a Ermida da Memória, uma capela abobadada, com painéis de azulejos azuis e brancos no seu interior. No exterior encontram-se dois quadros de imagens em azulejo que estão muito degradados.
Junto às hospedarias ficam as ruínas da "Casa da Ópera", edificada em 1770. Era destinada a prover animação cultural, sobretudo teatro, para os romeiros e festeiros, tendo sido muito utilizada em espectáculos promovidos pela família real, que no santuário também se mantinha durante todo o período de romaria. No seu palco chegaram a actuar os maiores artistas e grupos teatrais da Europa, sobretudo italianos, tendo o edifício divisões de apoio que asseguravam a permanência destes grupos durante as festividades.
Fora do espaço propriamente dito do Santuário de Nossa Senhora do Cabo, mas ainda dentro do conjunto encontra-se a Casa da Água e o Aqueduto no Cabo Espichel, edificações muito importantes para o Santuário pois levavam até este água potável.



o regresso por entre montes e vales...e alguma areia


Praia da Foz


Perfil de altitude (altimetria)
Diferenças de Altitudes
221 Meter (Altitude desde 5 Meter para 226 Meter) 
Subida acumulada 797 Meter
Descida acumulada 802 Meter