quarta-feira, 2 de novembro de 2011

IR ATÉ À FIGUEIRINHA E VOLTAR



Logo a seguir à descida das necessidades
A Serra de São Luís como pano de fundo
No caminho para a Comenda

A Comenda, olha se fosse no verão...
Forte de Santiago do Outão
A primeira referência a uma estrutura militar no sítio onde hoje se ergue a fortaleza de Santiago de Outão data do final do século XIV, mais concretamente ao ano de 1390 e a uma ordem de D. João I determinando a construção de uma torre de vigia costeira. A ocupação deste promontório, contudo, parece ser bastante mais antiga, havendo notícia da existência de um templo romano dedicado a Neptuno neste preciso local, estrutura devocional que a construção moderna da fortaleza destruiu.

A pequena torre medieval foi, posteriormente, protegida por uma cerca abaluartada, construída para responder às novas exigências da utilização sistemática da pólvora, uma obra que decorreu entre 1572 e 1572 sob direcção do arquitecto Afonso Álvares.
Em 1580, aquando da crise dinástica que colocou o reino português na dependência da coroa espanhola, a guarnição da fortaleza tomou o partido nacional e resistiu ainda durante algum tempo às investidas do Duque de Alba. Nesta altura, o Outão era já a fortaleza mais importante de toda a linha de costa da Arrábida e da foz do Sado, sendo a partir deste momento objecto de sucessivas remodelações e ampliações.
Ao contrário do que sucedeu com a fortaleza de São Filipe, praticamente inalterada ao longo dos séculos, o Forte do Outão recebeu numerosos melhoramentos e actualizações estratégicas, o que prova que era este o verdadeiro foco defensivo da foz do Sado e da cidade de Setúbal e não aquele (SILVA, 1990, p.84).
Com a Restauração da independência, a fortaleza do Outão foi ampliada consideravelmente. As obras tiveram início logo em 1643, sendo a primeira pedra colocada por D. Fernando de Menezes, conde da Ericeira. Logo no ano seguinte, uma ordem régia mandava apressar as obras, que apenas ficaram concluídas treze anos mais tarde, mas ainda a tempo de contribuir para a longa guerra com Castela. A feição geral do forte que hoje se conserva é o produto desta morosa campanha de obras.
No século XVIII, novas obras ampliaram as dependências e remodelaram a pequena capela do interior, como o provam o revestimento azulejar das naves, atribuído às Grandes Escolas de Lisboa da primeira metade do século e o trabalho em talha do retábulo-mor.
No século XX, já depois de ter sido convertida em prisão e em residência de férias da família real, a fortaleza foi oferecida pela Rainha D. Amélia para que aqui se instalasse um sanatório, o primeiro do género do país. Mais recentemente, com a diminuição drástica da tuberculose, todo o conjunto foi transformado em Hospital Ortopédico de Santiago do Outão, instituição hospitalar que ainda se mantém em funções.

A sempre bela Figueirinha





Um dos mais belos recantos desta serra o Portinho da Arrábida

Portinho da Arrábida

É um verdadeiro paraíso à beira-mar plantado. A 14 quilómetros de Setúbal, o Portinho da Arrábida é uma baía magnífica e foi declarada como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, na categoria de Praia e Falésias. A praia é de uma beleza incomparável, com a areia branca e fina e as águas transparentes e luminosas a contrastar com a imponente austeridade da serra da Arrábida.

O Portinho da Arrábida, pequena aldeia pertencente à freguesia de São Lourenço, concelho e distrito de Setúbal, é conhecido pela praia adjacente à localidade. Localizada na Serra da Arrábida, tem a Sul o Oceano Atlântico, junto à foz do rio Sado. Um dos acessos, vindo de Setúbal, faz-se por terra, pelo coração da serra, através de uma estrada montanhosa, estreita e com um pavimento algo irregular. A dificuldade do caminho é, porém, compensada pela beleza das paisagens que acompanham o percurso.

Chegados ao sopé da serra, deparamo-nos então com a praia do Portinho da Arrábida, considerada uma das mais bonitas de toda a costa portuguesa. Em frente, encontra o Parque Marinho Professor Luís Saldanha, o qual apresenta uma área com elevadíssima biodiversidade, conhecendo-se mais de mil espécies de fauna e flora marinhas, e cuja riqueza não tem igual, tanto a nível nacional como europeu. De salientar ainda a célebre Pedra da Anixa, um afloramento rochoso, a cerca de 100 metros da praia, conhecida por ser uma reserva zoológica do Parque Natural da Arrábida e por ser um local de caça submarina.

Vale a pena subir isto tudo, nunca me canso...da vista que se tem daqui, claro
O céu e o mar quase que se confundem!



Serra São Luís 23OUT2011

Dia 23 de Outubro, decidi ir até Palmela, desci para Setúbal, virei para a N10 direcção Azeitão, subi para a Capela da Serra de São Luís, torci à direita para as pedreiras, e desci por um caminho que desconhecia que vem dar à paralela da N10, a Rua do Alto das Necessidades, voletei à primeira e subi as necessidades, em direcção a Azeitão, até a casa.
Um bom treino.
Nota: usei pela primeira vez o Sports Tracker, que me permitiu efectuar o presente registo, para já parece-me bastante útil, em comunhão aqui com o Gpsies, sou capaz de registar umas coisas engraçadas.

domingo, 16 de outubro de 2011

MEIA MARATONA DE ULME/CHAMUSCA

Dia 09 de Outubro, eu e o amigo David, decidimos rumar à vila de Ulme.

Objectivo: Meia maratona de Ulme-Chamusca.

De referir que para quem desconhecia a zona onde pedalamos, apesar de ser bem perto da minha terra natal, fiquei surpreendido pela positiva, a malta da Sociedade Recreativa Ulmense, portou-se muito bem, e arranjou uma prova bem gira, os trilhos sem serem demasiado duros, falo por mim claro, não deixarem de ter a componente técnica bem presente, single´s que cheguem, e boas zonas rolantes, o acumulado dos 40 kms era cerca de 630m, segundo a organização.

Conclusão:26º na geral dos 40 km´s, com 2:19:44.

Ficou a vontade de um destes dias me deslocar até lá para fazer ver a zona com mais calma.

Uma palavra de agradecimento pela companhia do meu amigo e companheiro de prova David, prepara-te que vem ai mais carga...

Classificações:https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Al08vWkLHc_wdE5WU1VhdWdhRXhmZlFselp0NHAxTVE#gid=1


Amigo David com a sua nova máquina
em vez de ires aquecer....
Placa de azulejos à entrada da vila de Ulme






Mais uma, alusiva aos trabalhos do campo, ou não estivéssemos nós em pleno Ribatejo

Aqui vamos nós à dureza....







A chegada 2:19:44, para mim não está mau.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SEPULCROS NEOLÍTICOS E SERRA DE SÃO LUÍS

Juntá-mo-nos lá pras 08h30 e arrancamos pelo caminho passamos nos Sepulcros Neolíticos, na Quinta do Anjo, que são um conjunto de quatro grutas artificiais escavadas na rocha que serviam de sepulcros para os povos da região há cerca de 4500 anos. Foram descobertos, do período do Neolítico, vestígios ósseos, pontas de seta em sílex, machados de pedra polida e placas de xisto decoradas, e do período Calcolítico, a cerâmica campaniforme que pela sua originalidade decorativa e o local da descoberta foram designadas de “Taças Tipo Palmela”, de seguida subimos atravessamos os moinhos pelos e continuamos a subir até ao marco geodésico no cimo da Serra de São Luís, bem durinho mas valeu a pena, a vista é indescritível.

Em direcção ao cai de costas

Haviam de os ver a alinhar para a foto!!!
Amigo Paulo sempre sorridente
Eh pá! deixa mexer quem sabe!!!!!


Mesmo estava renitente.
Sepulcros Neolíticos
Bela rota dos moinhos lá em cima.
Não, não é o famoso 4!!!

Mais trabalhos nas boxes!!!
Vamos mas pedalar, e deixemo-nos de tretas....

Uma réplica do buraco da Madeira... numa esclaa mais reduzida claro.
Esta malta arranja sempre desculpas para parar.
Ah! estavam à espera dos restantes...
Lá bem em cima na Serra de São Luís

Ganda Chico, oh pra eles a distracção é morte do artista, acordem pá!!!
Amigo Jorge, vais ver que valeu o esforço, a vista é do best.
O Chico está a 500m de altitude (foi o que ouvi por lá)
O Paulo também já cá está,
com aquele sorriso...
Olhó passarinho!!!

Acho que nem estou a ver lá muito bem.