sábado, 14 de janeiro de 2012

VOLTA DOS CONVENTOS DA ARRÁBIDA

Hoje, com o meu amigo Lucas, decidimos ir dar a volta dos Conventos da Arrábida, portanto só estrada, a bela tarde de sol ajudou, embora nas descidas já se sentisse bem o ar fresco.
A volta é bem bonita em função da linda paisagem envolvente, e do mar logo ali, qual tapete azul, estendido aos nossos pés.

UM BREVE RESUMO DA HISTÓRIA DO LOCAL

O Convento da Arrábida, construído no século XVI, abrange ao longo dos seus 25 hectares, o Convento Velho, situado na parte mais elevada da serra, o Convento Novo, localizado a meia encosta, o Jardim e o Santuário do Bom Jesus e ainda, adjacentes ao convento, mas autónomos, os aposentos do duque de Aveiro e as casas onde eram alojados os peregrinos.

Outrora convento franciscano fundado por Frei Martinho de Santa Maria, franciscano a quem D. João de Lencastre (1501-1571), primeiro duque de Aveiro, cedeu as terras da encosta da serra.

Anterior à sua construção existia onde é hoje o Convento Velho, a Ermida da Memória, local de grandes romarias, junto da qual, durante dois anos, viveram, em celas escavadas nas rochas, os primeiros quatro fardes arrábidos: Martinho de Santa Maria, Diogo de Lisboa, Francisco Pedraita e São Pedro de Alcântara.

D. Jorge de Lencastre, filho do 1º duque de Aveiro, continuou as obras mandado construir uma cerca a vedar a área do convento.

Mais tarde, seu primo D. Álvaro, mandou edificar a hospedaria que lhe servia de alojamento e projectou as guaritas, na crista do monte, que ligam o convento ao sopé da montanha, deixando, no entanto, três por acabar. Por sua vez, D. Ana Manique de Lara, nora de D. Álvaro, mandou construir duas capelas, enquanto o filho de D. Álvaro, D. António de Lencastre, mandou edificar, em 1650, o santuário do Bom Jesus.

Em 1640 o Duque de Aveiro, D. Raimundo, mandou reparar a ermida, forrá-la de azulejos e ainda colocar-lhe a imagem de S. Pedro de Alcântara e uma inscrição em que se assinalava o ano da beatificação do frade e se fazia referência à acção que tivera na reforma arrábida: «Esta Ermida foi a Própria Cela Do Santo Frei Pedro de Alcântara, em que viveu Alguns tempos, e foi guardião No Mosteiro de Palhais desta Província de N. S. da Arrábida, donde passou a Castela a fundar a Província de S. Joseph e lá faleceu dia de S. Lucas, o ano de 1562 aos 63 da sua idade e 47 de hábito. Foi beatificado pelo Papa Gregório XV na era de 1622 e para consolação e memória dos seus devotos mandou o Duque D. Raimundo reparar esta sua cela e pôr aqui a sua imagem no ano de 1644.

De arquitectura austera, o convento é praticamente desprovido de ornamentos. No seu interior, destacam-se apenas, de onde em onde, esculturas de santos e Cristos, de terracota e de madeira, colocadas em nichos, os azulejos que ornam as capelas, e ainda os embrechados compostos de pedrinhas misturadas com conchas e cacos de faiança e usados na decoração de fontes, paredes, muros e capelas.

Assinalem-se ainda peças escultóricas de cerâmica e de madeira, cantarias e lajedos, tectos pintados e uma talha dourada.

Em 1863, a Casa de Palmela adquiriu o convento mas as obras só começaram no século seguinte, nas décadas de 40 e 50. Quarenta anos depois, em 1990, o seu então proprietário optou por vender o convento e a área envolvente, num total de 25 hectares, à Fundação Oriente.

A vista para as Capelas

a vista geral das praias e da serra
Convento da Arrábida

o Lucas com as Capelas ás costas
cá estão elas
agora um pouco mais acima

a Serra de São Luís sempre lá, e se dúvidas houvesse-Portugal sim senhora
Setúbal
Serras do Louro e de São Luís
a bela Setúbal
olha ele já cheio de frio

mais o track do empeno



Perfil de altitude (altimetria)

Diferenças de Altitudes

375 Meter (Altitude desde 16 Meter para 391 Meter)
Subida acumulada 1.105 Meter
Descida acumulada 1.105 Meter




quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

SERRA DA ARRÁBIDA E DO LOURO

Quarta feira passada, com rota definida em direcção à auto-europa, cruzei Cabanas de Palmela, subi até ao Cai-de-Costas, desci até à Quinta do Alcube, atravessei a Aldeia Grande.

Estava uma manhã gelada, com algum nevoeiro, só já na Serra do Louro é que apanhei os primeiros raios de sol a sério.

A ideia era subir na Estrada dos Picheleiros, à esquerda no sentido Aldeia Grande / Quinta do Paraíso, um pouco mais à frente do desvio logo a seguir ao desvio para o Vale da Rasca

Não descobri o nome mas é uma estrada de pequena largura que inicia em calçada e depois desemboca num estradão na estreito, sempre a subir, até uma casa bem antiga em ruínas, lá no topo.

Daqui para a frente é a descer até chegar novamente à nacional que vai para a Rasca.

Atravessei e voltei a subir passei por um trilho em zigue zague com umas belas cruzes (mais um que não sei o nome apesar das pesquisas), lá no cimo tirei umas belas fotos viradas para a Comenda e Tróia.

Dali desci passei na Quinta do Esteval, direcção ás Necessidades novas, Vendas de Azeitão, estrada da Coca Cola, Mata da Machada em direcção a casa.

Este percurso já o tinha feito há alguns meses, a ideia era ver se ainda me lembrava dele e colocar o track, mas infelizmente o sports tracker parou aos 21 km´s, não percebi porquê, vou ter que o repetir um destes dias, se tiver coragem com mais umas nuances para não ser monótono. Fica no fim o registo possível dos poucos km´s marcados.

O nevoeiro ainda estava bem visível quando cheguei ao trilho dos Moinhos
o sol "rompendo" o frio, provocava um belo efeito na zona de Tróia

a beleza de que nunca me farto
daqui vai sair um belo mel da Arrábida
Serra de São Luís
cá estão as belas cruzes...
o outro lado da Serra de São Luís
mais um belo efeito do sol no mar
a comenda e Tróia
este verde magnífico
Castelo de Palmela

trilhos destes não faltam, passe a inclinação

já perto da quinta do Esteval

quinta do Esteval



mais parece uma mão gigante
já no regresso Capela das Necessidades

A LENDA DA CRUZ DAS VENDAS E VASCO QUEIMADO DE VILLA LOBOS

A LENDA

Para enquadrar melhor a Lenda - ou as lendas - da chamada Cruz das Vendas no tempo e no âmbito em que as mesmas se corporizam, irei falar um pouco sobre a Ermida onde a Cruz - mais propriamente o Cruzeiro - está colocada e ainda, sobre o fidalgo que a mandou erguer.

ERMIDA DE NOSSA SENHORA DAS NECESSIDADES

A CRUZ DAS VENDAS

“Em o alto da serra a que as Aldeias estão encostadas, um pouco distante delas, está a Ermida da Nossa Senhora das Necessidades. Tem esta ermida uma cruz com uma hasta de duas varas e meia de comprimento, e encima continua uma pequena cruz maravilhosamente lavrada com duas imagens; para a parte do Norte a imagem de Cristo com a vocação de Senhor da Boa Ventura e da parte do Sul, na cruzada dos braços, a imagem de Nossa Senhora com a vocação das Necessidades, tudo de pedra branca e muito fina que dizem os artífices não ser destes contornos.

O pé é da mesma pedra, em oitavado e lhe servem de ornato dois altares, em cujo pé estão umas letras góticas que dizem o seguinte :

« por serviço de Deos Vasco Queimado de Villalobos fidalgo da Casa de El Rey e goarda mor que foy do Infante dom Pedro e camareiro e do Concelho dos Duques Fellipe e Carlos de Borgonha mandou por aqui esta cruz era mil quatro centos e setenta e coatro rogai a deos por sua alma ».

Esta cruz estava ao rigor do tempo até que um homem Chamado Manuel Martins de sua devoção e com seu dinheiro e algumas esmolas que alcançou fez uma ermida a que deu princípio em 27 de Abril de mil setecentos e quarenta e oito anos, e em primeiro de Maio de setecentos e cinquenta se benzeu, e se ficou sempre fazendo a festa em o dito. e no dia três do mesmo se faz também festa, e acode grande concurso de gente de distancias de duas a três léguas ..."

Sobre a ERMIDA votiva a Nossa Senhora das Necessidades e do monumento chamado” Cruz das Vendas”, para além do supra dito, muito mais há a dizer:

A passagem entre os montes de São Simão e São Francisco fazia-se em solo do morgado de Alcube e era conhecida por Portela da Cruz por ali ter sido erigida em 1474, por Vasco Queimado de Villa Lobos, um cruzeiro a que se chamou Cruz das Vendas. O monumento esteve durante séculos ao ar livre. elevando-se aquela soberba iminência donde muito longe se podia ser avistada.

O padrão de Vasco Queimado de Villa Lobos é uma cruz floreada, colocada sobre uma haste oitavada de dois metros de altura e que tem uma base octogonal, talhada em pirâmide onde se encontra, em caracteres góticos a inscrição já mencionada .

Na parte superior da cruz estão esculpidas duas pequenas imagens, representando, a do lado poente, Jesus crucificado e do lado nascente, a Virgem Maria. Por baixo das esculturas, rodeando a haste da cruz, reconhecem-se quatro brasões, todos orlados, o maior dos quais são as armas dos Villa Lobos, representados por dois leões passantes e encimados por um elmo de perfil, de grades abertas, indicando alta linhagem. Os três brasões mais pequenos têm, como constituição heráldica, respectivamente, um leão rompante, uma cabeça de lobo e uma barra abocada por duas cabeças de serpente.

A Cruz das Vendas como também é conhecido o padrão esteve ao rigor do tempo durante séculos, sendo resguardado, nos meados do século XVIII dentro da ermida de Nossa Senhora das Necessidades, onde até hoje se encontra.

(in, Relatório do Pároco de São Simão, em 1758- Torre do Tombo)


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Autoestrada exclusiva para bicicletas

Alemanha terá autoestrada exclusiva para bicicletas

O projeto tem como intuito incentivar a população a trocar os automóveis pelas bicicletas, nos trajetos comuns que conectam as áreas rurais às vias urbanas de Ruhr.


São Paulo - Os alemães já são famosos pelas rodovias sem limite de velocidade para carros. Agora eles pretendem inovar, criando também autoestradas destinadas exclusivamente ao trânsito de bicicletas
.
O projeto chamado de Rad B-1 deve ligar as cidades de Duisburg e Dortmund na parte ocidental do país.

A ideia de poder praticar o ciclismo com total segurança ao longo das rodovias parecia utópica, mas as autoridades da Alemanha estão dispostas a tornar este sonho realidade.

O projeto tem como intuito incentivar a população a trocar os automóveis pelas bicicletas, nos trajetos comuns que conectam as áreas rurais às vias urbanas de Ruhr. A proposta deve desafogar o congestionamento intenso na região, ocasionado pela alta densidade populacional.

“Ao longo do trajeto entre as duas cidades vivem, pelo menos, dois milhões de pessoas, muitas das quais hoje muitas vezes preferem usar bicicletas em vez de carros”, explicou Jens Hapke, diretor da Regionalverband Ruhr, empresa que gerencia o transporte urbano e regional local.

A rodovia das bikes percorrerá 60 quilômetros, contando com duas faixas em cada sentido, divididas dentro de cinco metros de largura. A Rad B-1 será totalmente pavimentada, plana, sem curvas íngremes ou cruzamentos perigosos. A estrutura será construída ao lado da pista dos carros, mas contará com uma separação, a fim de manter os ciclistas mais seguros. A ciclovia também será iluminada à noite.

Em declaração a um jornal local, o especialista em mobilidade urbana de Dortmun, Winfried Sagolla, explicou que se o país quer que os motoristas troquem os carros pelas bicicletas é necessário oferecer canais de alto desempenho. Esta é a justificativa para que a estrada, que deve ficar pronta em dez anos, preze pela qualidade.

Ainda duvidam que seja o futuro?! Cada vez mais se vêem noticias destas.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

BAIXA AZEITÃO CLUBE CAMPISMO DO BARREIRO QTª PARAISO


CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO -ALDEIA DE IRMÃOS
VASO COM FIGURAS DA ÉPOCA






FALÉSIAS

Hoje de manhã, andei à procura de uns caminhos, mas correu mal, só dei com um ou outro, há dias assim fica para a próxima!


Perfil de altitude (altimetria)
Diferenças de Altitudes
174 Meter (Altitude desde 10 Meter para 184 Meter)
Subida acumulada 583 Meter
Descida acumulada 583 Meter

Utilizador por omissão
Utilizador OSM ...

domingo, 1 de janeiro de 2012