segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Um domingo proveitoso

Já todos por ali passamos um dia...

A construção do chafariz de Vila Nogueira de Azeitão foi impulsionada pelo Juíz de Fora Agostinho Machado de Faria, homem notabilíssimo pelo seu dinamismo à frente do cargo, com uma intensa actividade em prol do desenvolvimento e progresso da comunidade azeitonense. Entre os anos de 1764 e 1777, Machado de Faria fomentou a construção de diversas obras necessárias a Vila Nogueira de Azeitão, tais como a Real Fábrica de Tecidos de Algodão, a Casa da Câmara e o pelourinho, bem como vários fontanários, entre os quais o fontanário principal da vila. Também conhecido como "Chafariz dos Pasmados", o fontanário de Vila Nogueira de Azeitão foi projectado seguindo as regras de um formulário barroco tardio, influenciado esteticamente pela monumentalidade dos chafarizes da urbe lisboeta delineados por Carlos Mardel. Composto por uma estrutura tripartida, definida verticalmente por duas pilastras estriadas centrais e duas laterais, é rematado com recurso a um frontão interrompido com volutas, num jogo de formas contracurvas animado pela alternância de quatro fogaréus no remate das pilastras. Sob o tanque em mármore rosa e delineado em forma convexa, é esculpida uma moldura de linhas rectas e côncavas que enquadra uma jarra de flores, criando-se assim um diálogo de formas tipicamente barroco. É ainda de destacar, ao centro, o escudo de armas de D. José. S.C.P.
O seu nome vem da admiração que as pessoas tinham pela fonte na altura em que foi construída; passavam na rua e ficavam pasmadas com a sua imponência e beleza.
Diz a lenda que quem dela beber ficará para sempre ligado a Azeitão.
Diz a lenda que há a possibilidade de a fonte que deu origem à dos Pasmados poder ter sido testemunha dos amores de D. Pedro e Inês de Castro.
A foto fica para uma próxima volta!











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