segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

BREVE HISTÓRIA DA QUINTA DA CARDIGA

Que me perdoe uma pessoa, de quem a ideia de escrever um pouco da história dos locais que se visita, eu copiei, mas acho que vale a pena aprender sempre mais e acaba por enriquecer este blog.

Acho que estou perdoado, portanto ora aqui vai:

A doação da Quinta da Cardiga à Ordem dos Templários efectuada em 1169 por D.Afonso Henriques para arroteamento e cultivo. Extinta esta Ordem, o domínio passou para os Freires de Cristo, sendo sucessivamente doado a várias ordens até ao século XIX quando foi comprada por diversos agricultores. A Quinta da Cardiga é hoje uma das mais notáveis propriedades do País.

Tendo pertencido aos frades do Covento de Cristo tem ainda hoje como símbolo da casa a Cruz de Cristo. O conjunto arquitectónico é interessante pela mistura de estilos, a que não falta uma torre e um portal manuelino.

O Castelo da Cardiga, localizado na actual Quinta da Cardiga, foi doado à Ordem dos Templários em 1165 por D. Afonso Henriques. Mais tarde, tornou-se uma quinta, no Concelho da Golegã, com casas de habitação com jardim, horta, capela, cavalariças, cocheiras, casas para criados, albergarias, lagar e outras oficinas e dependências.

A Quinta da Cardiga, juntamente com o castelo de Ozêzere, a torre da Atalaia e o Castelo de Almourol eram postos de vigia da milícia do Templo. Tal importância tinha a Quinta da Cardiga que em 1550, D. João III autorizou o seu irmão a proceder à mudança do percurso do rio Tejo, fazendo-o passar pela Cardiga. Em 1580, Filipe II, vindo das Cortes de Tomar a caminho de Lisboa descansa na Cardiga.

Com este pequeno resumo logo se vislumbra aqui se trata de um lugar carregado de simbolismo e história, pena é que esteja de facto a caminhar para um esquecimento das entidades e proprietários, por isso aqui fica a minha lembrança, vejam que vale apena.



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