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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

27 de Julho à tarde

a tarde de 27 de Julho foi passada a explorar as belezas desta zona do Algarve 

bastante vento vê-se pela ondulação 
que por aqui por norma é calma
os resistentes
perspectivas
a alma guerreira
outras formas de curtir



praia bem penteada
Guadiana até ao Mediterrãneo
em Espanha, a modalidade estará mais divulgada?
esta nossa amiga deixou por cá a marca

já tem um certo calibre
salinas em Castro Marim


Igreja de Santo António em Castro Marim


mais um marco histórico um dos armazéns do sal
outros tantos


o que resta da actividade nas salinas


moinho junto à igreja de Santo António
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Mártires

Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Mártires

homenagem do Concelho de Castro Marim 
ao tricentenário da padroeira
belo exemplar na torre da igreja e com precisão
Forte de São Sebastião- Castro Marim

A Vila vista da igreja

sábado, 18 de agosto de 2012

SANTA RITA

Segunda feira 23 de Julho, mais uma vez pelo fresco da manhã, cruzei a Nac. 125, para norte e quando dei por mim andava numa pequena povoação chamada Santa Rita, pelo caminho ainda avistei as famosas "noras", o tal sistema de captação de água muito típico nesta região, sistema herdado dos árabes, esta é sem dúvida das maiores e mais bem conservadas, das que tenho visto.
Mais à frente também duas das árvores mais representativas do Algarve, a amendoeira e a alfarrobeira, sem dúvida uma paisagem constante por estas bandas.
 Igreja de Santa Rita



 mais uma nora
 uma das heranças dos árabes 
 este mecanismo ainda está bem conservado

 faltam aqui os baldes


 uma árvore majestosa a alfarrobeira
A alfarrobeira é originária da região mediterrânica que atinge cerca de 10 a 20 m de altura, o seu fruto a alfarroba, também é pode ser chamada de figueira-de-pitágoras e figueira-do-egipto.
Há quem defenda que as suas sementes foram usadas, no antigo Egipto, para a preparação de múmias, tendo sido encontrados vestígios de suas vagens em túmulos.
Pensa-se que a alfarrobeira terá sido trazida pelos gregos da Ásia Menor. Existem indícios de que os romanos mastigavam as suas vagens secas, muito apreciadas pelo seu sabor adocicado. Como outras, a planta teria sido levada pelos árabes para o Norte de África, Espanha e Portugal
semente da alfarrobeira foi utilizada como medida para pesar diamantes. A unidade quilate era o peso de uma semente.
Do fruto da alfarrobeira tudo pode ser aproveitado, embora a sua excelência esteja ainda ligada à semente, donde é extraída a goma, constituída por hidratos de carbono,  complexos (galactomananos), que têm uma elevada qualidade como espessante, estabilizante  e emulsionante de múltiplas utilizações na indústria alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética.
A polpa - tem sido essencialmente utilizado na alimentação animal, e ainda devido ao seu sabor e características químicas e dietéticas é aproveitada para preparações culinárias.
Amendoeira
 originária da Ásia Menor e Nordeste de África, cultivou-se desde a Antiguidade em volta do mar Mediterrâneo, habitando em lugares rochosos, bordos de estradas, limites de campos cultivados e terrenos de cultivo. Em Portugal, a cultura desta espécie é particularmente favorecida nos vales do Alto Douro e Algarve.
As amêndoas são utilizadas normalmente para fins culinários e terapêuticos. O óleo de amêndoa é também utilizado na cosmética. As sementes de amendoeira contêm, como outras sementes de plantas do género Prunus, uma substância que  produz ácido cianídrico, em teor elevado nas amêndoas amargas, que pode causar graves perturbações. A ingestão de 10 - ou até menos  amêndoas cruas, naquelas condições, pode causar graves perturbações e a ingestão de vinte pode ser fatal.


 amêndoas
 o que me pareceu ser uma espécie de calçada romana
linha do Algarve